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Reencarnação na bíblia
Reencarnação na bíblia

A evolução e suas leis

 

 

Essa evolução é, entretanto, proporcionada por cinco leis básicas, indicadas por diferentes modos nas várias doutrinas que delas se aprazem:

Reencarnação

Lei de Causa e Efeito(Karma)

Fraternidade

Dharma(dever)

Sacrifício

 

                                               Reencarnação

 

A lei da reencarnação vê-se igualmente em texto budistas, de pitágoras(A ele atribuídas).Platão, Plotino, Gnósticos, Hegel, etc,etc. Na antiguidade usavam as expressões:transmigração, metempsicose, paligenésia. A reencarnação é a lei espiritual ou o instrumento pedagógico que Deus se utiliza, a fim de colhermos cada vez mais as experiências que a vida material nos oferece, tal qual uma escola. Como é visível a diferença moral e intelectual de um ser á outro cada qual possui um número determinado de encarnações terrenas diferentes dos demais os que confirmariam a sua existência e acima de tudo a bondade de Deus frente aos homens em permitir este crescimento espiritual ao longo das encarnações sucessivas. A reencarnação é, na bíblia, evidenciada em muitos versículos e há entre alguns deles, uma profunda e racional ligação de idéias, como veremos a seguir:

 

  • Malaquias 4 : 5 ao 7

Vede, eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do senhor.Ele converterá o coração dos pais aos filhos,e o coração dos filhos aos pais,para que eu não venha e fira a terra com maldição.

 

O profeta Malaquias, último do velho testamento, já anunciava desde então o retorno do profeta Elias ao cenário terreno, nos dando a exata idéia deste retorno pela lei da reencarnação. Para confirmar o seu retorno na figura de João Batista, iremos comparar o trecho sublinhado acima com o visto a seguir, exatamente no nascimento de João Batista que fora a reencarnação de Elias. Porém, o texto acima faz alusão, ao que seria a segunda vinda de Elias a terra, especificando a aludida época "antes do dia grande e terrível do senhor Jesus", ou o chamado tempo do fim. Malaquias afirmou também que o anjo ou o mensageiro que viria antes do Cristo preparando-lhe o caminho(João Batista)era de fato o profeta Elias  ao dizer em:

 

  • Malaquias 3 : 10

Vede, eu envio o meu mensageiro que prepara o caminho diante de mim.

 

            Jesus Cristo mencionou este mensageiro (Elias) em seu evangelho quando é dito Em: Lucas 7 : 27 – Este(João Batista) é aquele de quem esta escrito : Eis que envio o meu anjo da tua face, o qual preparará diante de ti o meu caminho. Idem: Mateus 11 : 10. O mestre Jesus declara rigorosamente cumprida a profecia de Malaquias 3 :1, e mais, confirma que o anjo ou aralto mencionado pelo profeta é o seu primo João batista, definindo a 1º vinda de Elias ao cenário terreno reencarnado na figura de João. Na verdade, há duas vindas de Elias preditas na bíblia, pois a 1º de fato se cumpriu na pessoa de João batista, mas a 2º(Malaquias 4 : 5 ao 7) só viria a ser realizada tempos depois. (tema a ser estudado mais adiante)

 

  • Lucas 1 : 13 ao 17

Mas o anjo dissensão tenha medo, zacarias!

Porque eu vim e a tua oração foi ouvida. Isabel, tua mulher, dará a luz a um filho e lhe porá o nome de João batista. Terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento. Não beberá vinho, nem bebida forte,e será cheio do espírito santo, antes mesmo do seu nascimento. E converterá muitos dos filhos de Israel ao senhor seu Deus. Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os rebeldes à prudência dos justos, e preparar ao senhor um povo bem disposto.

           Como se pode observar, Elias e João Batista estão representados por uma única individualidade espiritual com nomes e corpos em diferentes existências, porém, mantendo por assim dizer a sua individualidade. A Expressão: Cheio do espírito santo, antes mesmo do seu nascimento nos dará a idéia preliminar de que sua alma não foi elaborada junto ao seu corpo, e sim um corpo novo que trouxe uma alma evoluída (Elias) para a vida atual, ou um espírito reencarnado que traz toda a sua bagagem de aprendizados em vidas passadas.

As palavras sublinhadas indicam claramente que tanto o profeta Malaquias quanto o anjo Gabriel, estavam se referindo a mesma pessoa, pois se prestarmos atenção neste trecho de Malaquias veremos que, o profeta afirma que Elias voltaria antes do dia triste e terrível do senhor (previsão da Segunda vinda de Elias, depois de João batista), e converteria os corações dos pais aos filhos. Quando o anjo diz: irá adiante dele no espírito de Elias, como afirma Pastorino, professor catedrático em Grego e latim pela universidade federal de Brasília e docento do colégio Pedro II, confirma que: ele(João) irá adiante do senhor não no, mas com o espírito e poder de Elias. Alguns teólogos com o intuito de acobertarem a idéia da reencarnação aqui expressa, dizem que João apenas tinha a autoridade de Elias e viria no ministério.  Porém, Pastorino afirma que será sempre preferido traduzir: com o espírito e poder de Elias, ao invés de “no” ,visto que o Em no Grego com o sentido associativo de companhia se aplica a esta melhor interpretação o que confirmaria a idéia exata da personalidade de Elias encarnada na pessoa de João.

Segundo o professor Pastorino: “O jesuíta M. Zerwick (in Graecitas Bíblica, na Quarta edição, Roma, 1960, números 116 a 118) estudou a questão do en grego com o sentido associativo ou de companhia, que será melhor traduzir por ‘com’, ao invés de ‘em’. assim, segundo o próprio jesuíta, é melhor dizer:

 ‘Ele (João) irá adiante do senhor com o espírito e poder de Elias’, além da tradução na versão Inglesa mediante a consulta constante ao antigo texto hebraico, Aramaico e Grego do novo mundo das escrituras, onde lemos que João o batista ira adiante com o espírito e poder de Elias. E isso diz Pastorino, confirma a tese da reencarnação de Elias na personalidade de João Batista sem qualquer questionamento possível, sendo, portanto uma afirmação e não apenas no ministério ou autoridade de Elias, como pretendem alguns teólogos do absurdo. Finalizando este entendimento, o anjo confirma sua volta(Elias) e o seu propósito de estar novamente no cenário terreno, comparados ambos os trechos de Lucas e Malaquias sublinhados, convertendo os corações dos pais aos filhos.


  • Mateus11 :11 ao 17

Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino de Deus é maior do que ele.  E foi então que apareceu João e, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Na tradução atual, pode-se ler o seguinte:(E, se vocês querem crer na mensagem, João é Elias. Pela tradução da bíblia de Jerusalém pode-se dizer: (Ele é o Elias que deve vir.) Pela tradução do novo mundo das escrituras afirma-se: (Ele mesmo é Elias que está destinado a vir).

 

No trecho citado acima pela tradução atual, das escrituras sagradas: “E, se vocês querem crer na mensagem, João é Elias”, observamos a presença do verbo de ligação “ser” cuja finalidade é ligar o sujeito ao seu predicativo, indicando tão somente uma qualidade, condição ou estado atribuído ao mesmo. Sendo assim, Jesus condiciona que ele(João) é mesmo Elias, o profeta do velho testamento, e isto demonstra que se trata aqui de um frase afirmativa ou definitiva, aonde Jesus confirma sem qualquer contestação possível, que João batista fora realmente Elias reencarnado. Além de definir que João era Elias, o mestre anuncia publicamente, a missão que este mesmo espirito teria em um futuro distante daquela época, pois de acordo com a bíblia de Jerusalém e o novo mundo das escrituras citadas acima, observamos os disseres: “Elias está destinado a vir” ou “Elias deve vir”(antes do chamado tempo do fim), confirmando assim, a 2º vinda de Elias ao cenário terreno, declarado em: Malaquias 4 : 5.  A Vulgata traduziu: "et si vultis recipere, ipse est Elias qui venturus est", em que o particípio futuro na conjunção perifrástica dá o sentido de obrigação ou destino do presente do particípio méllôn; acontece que o latim ligou num só tempo de verbo (venturus est) o sentido dos dois verbos gregos (ho méllôn érchesthai).

 

 Com essa tradução, porém, o sentido preciso do original ficou algo “arranhado”. Se a tradução fora literal deveria ler, na Vulgata (embora com um latim menos ortodoxo): "ipse est Elias debens venire", o que corresponde exatamente à nossa tradução: "ele mesmo é Elias que devia (estava destinado) a vir". Levados pela tradução da Vulgata, os tradutores colocam o futuro do presente (que deverá vir), quando a ação é nitidamente construída no futuro do pretérito. Portanto, Jesus se referia a um futuro ainda distante de sua aludida época, declarando que o seu primo João batista era o Elias que há de vir, e não que havia de vir, confirmando assim o princípio da pluralidade das existências, confirmando duas vindas de Elias a terra.

A previsão do regresso de Elias à Terra (cfr. Mal. 3:23-24) “eis que vos envio Elias, o profeta, antes que chegue o dia grande e terrível: ele reconduzirá o coração dos pais para os filhos e dos filhos para os pais”... é confirmada no Eclesiástico 48:10  ao elogiar Elias “tu, que foste designado para os tempos futuros como apaziguador da cólera, antes que ela se inflame, conduzindo o coração do pai para o filho". Os "filhos de mulher” são os que ainda estão sujeitos à reencarnação cármica, obrigado a renascer através da mulher, sejam eles evoluídos ou não. Neste passo declara Jesus que dentre todos os que estäo ainda sujeitos inevitavelmente ao kyklos anánke (ciclo fatal) da reencarnação, o Batista é o maior de todos. Já os “filhos do homem” (dos qual Jesus se cita como exemplo logo abaixo, versículo 19) são os que não estão mais sujeitos à reencarnação, e somente retornam ao cenário terreno quando executam uma determinada missão; sendo assim chamados de espíritos superiores, com menos possibilidades de reencarnarem na terra por serem mais adiantados moralmente e intelectualmente. Na realidade, Jesus era um dos “filhos do homem”, como também outros avatares que vieram a Terra espontaneamente para ajudar à humanidade (tais Krishna, Buda, etc.).

 

  • Marcos 9 : 11 ao 13 (Tradução do novo testamento vivo, editora mundo cristão)

Então eles começaram a perguntar a ele sobre uma coisa que os mestres da lei

 falavam muitas vezes: que Elias deveria voltar(antes que o messias viesse). Jesus concordou que Elias deveria vir primeiro e preparar o caminho - Aliás, já tinha vindo.

Estando Jesus em situação delicada, e diante da pouca compreensão a cerca da reencarnação, pois boa parte do povo anunciava publicamente à volta de Elias, agora reencarnado como João Batista. Por isso o mestre afirma: “quereis dar crédito” ou “ouçam quem tem ouvidos de ouvir”, concluindo que a nenhum dos que estavam ali, era imposta a obrigação do entendimento reencarnacionista do fato ao mencionar que o seu primo João Batista, era a reencarnação de Elias, o profeta. Afinal, nada justifica essa colocação de Jesus ouçam quem tem ouvidos de ouvir, se não for admitido que se tratava de uma informação ou declaração de caráter extraordinário para sua aludida época. Nesta mesma passagem de Mateus 11 : 11 ao 17, Jesus afirma também que desde o tempo de João batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência, elucidando naturalmente a sua época quando encarnado como Elias, pois, de fato o que seriam esta palavras, uma vez que João batista vivera naquele exato instante?!.

Portanto aos que teimam em contestar, que o caso aqui estudado não se justifica a perspectiva de uma reencarnação, nos respondam uma vez mais: O que significam essas palavras do mestre, uma vez que João batista ainda vivia naquele tempo, se o mesmo não estivesse se referindo ao tempo do profeta Elias agora reencarnado como João!?. A Segunda nuança escriturística, já citada acima, afirma que o mesmo Elias deve vir ou esta destinado a vir, em um futuro ainda distante para o restabelecimento de todas as coisas, fazendo-se cumprir a segunda profecia de Malaquias: 4 : 5, comprovando assim, duas vindas de Elias ao plano terreno.

Na passagem de Marcos acima, Jesus concorda com clareza que o profeta Elias deveria voltar antes dele mesmo(Jesus), o messias aguardado e por conseguinte preparando o seu caminho(como assim o fez) ao dizer: Jesus concordou que Elias deveria vir primeiro e preparar o caminho - Aliás, já tinha vindo. Ora, não só Jesus confirma que Elias o antecederia como também, declara a tarefa e o motivo dessa vinda a sua aludida época, preparando o seu caminho, nos colocando em evidencia que essa missão estava destinada a João batista e não ao próprio Elias. Alias, o próprio João Batista se considerava precursor do Messias, vejamos: “E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro. Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada. Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor.” (João, Cap,. III, 26-28). Ora, Jesus afirmou que Elias já viera na personalidade de João batista ao declarar: - Aliás, (Elias), já tinha vindo, mas os discípulos não o reconheceram devido o seu espírito(Elias) retornar á terra e animar um novo corpo, cujo o nome agora seria João batista, porém, mantendo o espírito e a personalidade de Elias, caracterizando assim o que chamamos de “individualidade permanente”, mesmo com nome e corpo diferente, pois assim e o processo reeencarnatório.


 Mateus17 :10 ao 13  (Tradução do novo testamento vivo, editora mundo cristão)


Seus discípulos perguntaram: Por que os líderes dos judeus insistem em dizer que Elias deve voltar antes que o messias venha. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; mas digo-vos que Elias já veio, e não o reconheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Eu o messias também sofrerei nas mãos deles. “Então os discípulos entenderam que ele estava falando de João Batista.”

            No alto do monte Tabor, Pedro, Tiago e João(evangelista)se voltaram para Jesus perguntando a ele, porque Elias estaria ali ao lado de Moisés no fenômeno da transfiguração se os escribas afirmavam que o mesmo viria antes do messias (antes do dia triste e terrível do senhor), assim escrito nas profecias de Malaquias. Mas Jesus com toda a sua autoridade, afirma que o Elias Já tinha vindo  e que após a morte de João Batista com veremos a seguir ao desencarnar, retornou ao mundo espiritual, mantendo a sua antiga identidade na pessoa de Elias. Pois se fosse João que aparecesse ali, logicamente que não teríamos a idéia clara da reencarnação.

Muita gente não entende certas coisas no Evangelho. Por exemplo, eis aqui um ponto curioso: Jesus se transfigurou no Monte Tabor, conta o Evangelista, e apareceram ao Seu lado Elias e Moisés. Para quê? Por quê? Como se explica isso?.

Os discípulos ficaram de olhos arregalados, boca aberta! Pedro exclamou: Jesus, vamos fazer aqui três tabernáculos: um para Ti, outro para Elias e outro para Moisés. É tão bom, Senhor, ficarmos, aqui. (Evangelho de Jesus, segundo Lucas IX:33). Tão empolgado se encontrava que nem sabia o que estava propondo. Afinal, Qual o sentido disto? Que aconteceu ali? Jesus, que conhecia o passado e o futuro, estava espiritualmente cônscio de que João iria ser degolado. Mas João, apesar de Profeta, e o maior dos homens nascidos de ventre de mulher, tinha apagado em sua mente a lembrança do seu passado culposo.

A questão seria, por que o próprio João batista não apareceu em espírito naquele monte? Por que em nenhum momento das escrituras sagradas é denotada a presença do mesmo já desencarnado? Por que Elias haveria de ressurgir justamente, após a morte de João?. O que vieram fazer ali Elias e Moisés?. As respostas estão baseadas no fato de que, se fosse o próprio João batista em espírito a se apresentar no alto monte, ele Jesus ficaria inerte perante o questionamento dos discípulos ao dizer que o Elias deveria voltar antes do messias. Jesus estava preparando o espírito de João para o golpe que estava destinado a sofrer. Ele obrigatoriamente resgataria a sua dívida cármica, sofrendo a lei do retorno. Na reencarnação em que fora Elias havia cortado muitas cabeças, principalmente de sacerdotes de Baal, que era um Deus para os idólatras. Tinha, pois que se quitar com a lei divina: ter sua cabeça cortada e lavada num prato. A lei é a lei. Pode ser João Batista, Moisés, quem for... Se fez, tem que pagar. O homem possui livre-arbítrio. Matou-se, porém, será morto. Roubou? Será roubado. É a lei. Ora, Jesus, conhecendo a contingência da matéria e o que sofre um Espírito elevado ao ter que entrar num caixão de defunto chamado corpo humano, sabia que João Batista seria decapitado. Chamou-o espiritualmente e lhe mostrou o que fora e o que fizera, para merecer tamanha penalidade. Jesus lúcido e firme em suas palavras afirmava categoricamente, que Elias já havia passado pela terra, e que seria João batista o seu precursor. João batista sofreu tudo nas mãos de Herodes, tal como ele Jesus sofreria, morre, e reaparece no alto monte Tabor, na figura de Elias transfigurado. E tudo por uma questão simples, provar que o Elias voltou antes de Jesus, o messias aguardado desde Moisés e os profetas, desmistificando a idéia falha de que Elias não voltaria, pois não sofrera a morte por ocasião de uma idéia errônea acerca do seu arrebatamento físico num carro de fogo. Portanto cumpriu-se o que estava escrito nas profecias de Malaquias, o Elias voltou antes do messias(Jesus) e preparou o seu caminho(João Batista).

            Os discípulos aliás, se mostraram conhecedores da reencarnação, bem como S. Mateus quando é dito: “Então, os discípulos entenderam que Jesus estava falando a respeito de João batista”, se referindo o mestre á Elias seu antecedente. Para aqueles que insistem em dizer que não observaram a reencarnação até aqui, nos respondam a seguinte indagação: Quem era então o Elias que deveria voltar antes do messias, e que inevitavelmente preparou o caminho para o mestre Jesus?!.

Muitos ficarão sem resposta a esta afirmação, e outros ousadamente tentarão dizer que Jesus não era o messias o que seria um erro grave, na tentativa de fugirem deste raciocínio lógico ou que João batista sendo Elias reencarnado, não preparou o seu caminho. Em face desta instrução do mestre, volto a repetir que Mateus não hesitou em revelar seu entendimento reencarnacionista do fato, bem assim o de seus irmãos já citados acima, ao dizer: “Então compreenderam os discípulos que se referia a João Batista”(Ao se referir a Elias) (Mateus 17 : 13).  No Mesmo Sentido, podemos afirmar sem erro que o Elias que deveria vir antes do messias, no caso, Jesus era o seu primo João batista, não tem saída!

Ora, muitos afirmam que Elias não poderia ter voltado como já foi citado acima, por que fora arrebatado ao céu num carro de fogo, como está em: 2 Reis 2 : 11. Porém, se esqueceram que afirmando ao pé da letra este texto, estariam chamando o profeta malaquias e o próprio Jesus de mentirosos, visto que ambos afirmam que Elias deveria voltar ao cenário terreno.

 Ademais, Elias não poderia ser levado em carne e sangue aos céus, pois, o próprio Paulo de tarso afirma em : I Coríntios 15 : 50, que a carne e o sangue não podem herdar o reino dos Céus, e nem a corrupção herdar a incorrupção, já que  contraria a idéia ridícula de transladação, visto que Elias, apesar de ter sido um poderoso e esclarecido profeta, cometeu assassinato (estudado adiante). Portanto, seria contraditória, essa afirmação teológica que na verdade, objetivam apenas complicar o entendimento reencarnacionista dos textos em estudo.

A questão de Elias ter sido arrebatado por um carro de fogo, bem se aplica ao fato, dele ter sofrido uma combustão espontânea (fenômeno raro estudado pela parapsicologia), pois seria impossível uma transladação (arrebatamento corporal e espiritual). Há muito tempo acredita-se que em certas circunstâncias o corpo humano pode incendiar-se por sua própria vontade. E com chamas de tal intensidade que dentro de minutos a vítima fica reduzida a um monte de cinzas. Essa idéia - que alguns classificam como superstição - existe há séculos, baseada na crença do castigo divino. “Pelo fogo de Deus eles perecerão”, diz o autor do Livro de Jó 4 : 9 "e pelo sopro de suas ventas serão consumidos."

Concluindo, se não for admitido que João Batista fora a reencarnação de Elias, logo Jesus não teria sido o messias, pois Elias deveria voltar antes do messias preparando o caminho para o próprio, e quem antecedeu o messias (Jesus) foi João o Batista, portanto, a pergunta ficaria sem resposta caso não fosse admitida tal hipótese.

O Papa São Gregório Magno (século VI) ensinava que João Batista era a reencarnação de Elias (Gregório Magno, Homilia 7, in Evang., Patrol. Lat., vol. 76, col. 1100), da mesma forma que não é de se estranhar que Santo Agostinho tenha sido reencarnacionista, já que era inteiramente platônico. De uma enciclopédia anotamos: “Santo Agostinho aceitava a reencarnação” [The Catholic Encyclopaedia, 1909, Ed., Vol. 10.Metempsychosis e The Esoteric Tradition, por G. de Purucker, pág. 236-7]

Ora, várias outras autoridades religiosas admitiam as evidencias reecarnacionistas de João batista e Elias, porque contra fatos não existem argumentos.

Notadamente, observamos que não há saída possível, para o fato de Elias e João batista serem o mesmo espírito em diferentes vidas, seja pelo estudo comparativo de diversas bíblias, bem como a junção dos vários versículos aqui analisado, não permitindo duvidas através dessa linha de raciocínio, um fato irretorquível.

Ademais, é preciso ser entendido que a bíblia (como já foi dito), menciona Elias para um retorno terreno, antes do dia grande e terrível do senhor (no tempo do fim) dita por Malaquias(demonstrando assim a 2º vinda de Elias, para o restabelecimento de todas as coisas citado pelo Apostolo Pedro em um de seus versículos, ou no tempo da consolação, vindo a reencarnar no futuro ainda distante como Allan Kardec( O consolador prometido) consagrando a pluralidade das existências humanas na terra, visto a seguir). IDEM: Marcos 9:12 ao13.   

 

O consolador prometido

 

Diante da afirmação positiva de Jesus nas duas passagens de S. Mateus no capítulo 11 e 17 onde é dito que: ele(João batista) mesmo é o Elias que há de vir, parece o mestre nos afirmar também que Elias haveria de retornar a terra em um futuro ainda distante. Além disso, em Mateus 11 : 12, Jesus afirmou que “Desde o tempo de João batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência” se referindo naturalmente a época de Elias, até o presente momento deste mesmo espírito agora reencarnado na figura de João batista. Afinal, o consolador prometido teria de fato, algo haver com as palavras de Jesus, ou o consolador seriam tão somente a noite de pentecostes, declarados por nossos irmãos evangélicos. Em Mateus 17 : 11, Jesus declara: é certo que Elias tem de vir e que restabelecerá todas ascoisas, e portanto seria racional afirmar que a bíblia demonstra duas vindas de Elias ou seja, duas vindas de um mesmo espírito.

A confirmação dessa tese esta não só nas palavras de Jesus como também do profeta Malaquias quando disse: Malaquias 4 : 5 ao 6 - " Eis que vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do senhor", ou seja antes do tempo do fim no restabelecimento de todas as coisas, e o espírito de verdade(Jesus), viria tudo lembrar e, de combinação com Elias, restabelecer todas as coisas colocando-as novamente de acordo com o seu verdadeiro sentido. Jesus afirmou também que, quando viesse o consolador, seria restabelecido tudo o que ele disse em sua época, porém sem parábolas, e abertamente acerca da justiça divina (João 16 : 25). Em: João 14 : 26 o mestre afirma também que quando ele(o consolador)viesse, nos faria lembrar tudo o que o ele disse, tendo que restaurar todas as coisas no seu verdadeiro sentido.  Porém se relembrar-mos o texto de Mateus 17 : 11, observaremos que  esta mesma missão do restabelecimento de todas as coisas, esta referenciada ao profeta Elias( o consolador prometido).

            O livro de Atos dos apóstolos nos oferece dois excelentes testemunhos, essencialmente corroborativo ao entendimento pessoal de Jesus acerca das vindas de Elias e sua respectiva missão na terra. A primeira esta revelada em: Atos 1 : 6 ao 7 - senhor; porventura chegou o tempo em que restabelecereis o reino de Israel? - E ele disse-lhes: não vos pertence saber os tempos nem os momentos que o pai reservou ao seu poder. Os profetas da época achavam que essa profecia do restabelecimento de todas as coisas trazida por Elias, se realizaria em pouco tempo, mesmo quando fora dito “Não vos pertence saber os tempos nem os momentos que o pai reservou ao seu poder”. No segundo passo de Atos dos apóstolos, Pedro disse a muitos no templo: Atos 3 : 19 ao 21 - Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que os vossos pecados pecados vos sejam perdoados; - para que venham os tempos da consolação(refrigério) diante do senhor, e envie aquele Jesus Cristo que vos foi pregado, - o qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas(tempo do fim), de que falou antigamente pela boca dos santos profetas(Malaquias ).

Assim, fica comprovado, que Jesus, quando disse que Elias viria restabelecer todas as coisas, referiu-se de fato ao futuro ainda distante de sua aludida época, e é exatamente Pedro em Atos dos apóstolos (acima) que melhor explicita e ao mesmo tempo unifica os tempos da consolação, com o restabelecimento de todas as coisas  para as futuras civilizações.  Ora, afinal é correto afirmar que o tempo do refrigério ou consolação dito aqui por Pedro, se daria simultaneamente ao tempo da restauração de todas as coisas, aonde Elias voltaria novamente ao cenário terreno, em sua gloriosa missão de restabelecer tudo o que Jesus havia dito, porém sem parábolas fazendo-nos tudo lembrar, convencendo o homem do pecado, da justiça e do livramento da condenação, que não seria um suposto inferno alias inexistente, mas o livramento das encarnações sucessivas.

 A prova disso esta em João 16 : 12, Aonde Jesus afirmou que tinha ainda muitas coisas a dizer mas o povo de sua aludida época  não suportaria(entenderiam). As verdades que a doutrina espirita juntamente com Kardec ( o consolador prometido), somado ao espírito de verdade, que seriam o próprio Cristo que guiaram kardec acerca da terceira revelação, na elaboração do livro dos espíritos, trazendo o que os homens da época do Cristo não suportariam ouvir, por que não estavam preparados para tamanha propriedade. Segundo o texto, "O consolador prometido", seria o espírito santo, como esta em: João 14 : 26, mas afinal o que seria o espírito santo?!. Na verdade o espírito santo não seria uma “santíssima trindade”, pessoa ou tampouco uma falange de espíritos, mas o espírito do saber  dentro de nós mesmos, ou a essência daquele que já adquiriu conhecimento pleno da verdade em Cristo Jesus, com plena consciência do dever, no qual terá que realizar. Provando isso, Paulo de tarso nos assegura em: I Cor 3 : 16 a 17 - "Ignorais, porventura, que sois templo de Deus, e que o espírito habita em vós? - ...o templo de Deus, que sois vós, é santo". I Cor 6 : 19 – “Acaso não sabeis que vossos membros são templo do espírito santo, que habita em vós, que vos foi dado por Deus e que não  pertenceis a vós mesmos?”. II Cor 6 : 16-(...) vós sois templo do Deus vivente.  Portanto, o espírito santo é inerente a toda a criatura humana, e de forma alguma pode fazer parte de um santíssima trindade, no sentido propriamente dito de uniformidade “pai, filho e espírito santo”. De fato, são coisas inseparáveis, mas de forma alguma uniforme e isso se deve ao fato de o pai "Deus" ser único, o filho "Jesus" ser exatamente o filho unigênito de Deus pai, não porque ele Jesus fosse Deus, propriamente dito, mas o ser unigênito e o único espirito puro presente na terra. Da mesma forma é o espírito santo, que se encontra no âmago de todas as criaturas humanas. Portanto, o espírito santo se faz presente como uma centelha luminosa, que cresce, a medida que o homem se esclarece a cerca das leis de Deus, e de sua responsabilidade frente ao evangelho. Esta iluminação do espírito santo, de fato se faz presente a Kardec, confirmando o sentido das palavras de Jesus, quando ele mesmo diz:

            (...) O Cristo acrescenta: "Muitas das coisas que vos digo não as compreendeis e muitas outras teria a dizer, que não compreenderíeis; por isso é que vos falo por parábolas; porém, enviar-vos-ei o consolador, o espirito de verdade, que restabelecerá todas as coisas e vo-los explicará todas." (S. João, caps. XIV, XVI; S. Mateus, cap. XVII).

 

Elias, João batista e Allan Kardec


Diante da cronologia profética observamos em estudos anteriores que Elias, pela boca do profeta Malaquias, veio a terra em duas oportunidades, e este é um ponto que muita gente peca pelo desconhecimento bíblico, com referencia a este fato. O próprio profeta Malaquias declarou de fato, duas vindas do mesmo Elias ao cenário terreno, uma delas, confirmada pelo próprio Jesus (já estudado) quando é dito: “Este(João) é aquele de quem está escrito:Eis aí envio ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho”.

Portanto, o trecho acima(Lucas 7 : 27), confirma a primeira nuança, acerca da vinda de Elias ao cenário terreno, com relação ao cumprimento da profecia de (Malaquias 3 : 1) onde é dito: "Eis que eu envio o meu mensageiro, e ele há de preparar o caminho diante de mim". Ora, não à sofisma, que possa fugir a isso, pois foi o próprio Jesus quem declarou portanto rigorosamente cumprido o que fora predito por Malaquias 3 : 1, exatamente por que o anjo ou aralto, quer dizer o mensageiro que viria antes do Cristo, preparando-lhe o caminho já tinha vindo(estava presente)e era o seu primo João batista. Jesus então, assumia ao público a sua condição de messias aguardado desde Moisés e os profetas. Em seguida, Jesus começava a explicar a outra nuança profética do livro de Malaquias (4 : 5 a 6 ), ou conforme algumas bíblias, Malaquias 3 : 23 a 24, sendo esta a última do velho testamento revelando a antiga identidade do seu precursor. Diz Jesus em: Mateus 11 : 12 a 15  “Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto. Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”. Quem tem ouvidos, ouça. Porém, a versão correta é : este é Elias que há de vir, como registrada á exemplo Antônio pereira de figueiredo e Manoel de matos soares, ou  neste mesmo sentido: A bíblia de Jerusalém e A tradução do novo mundo das escrituras sagradas.

            Assim, vemos sem erro possível e de maneira cronológica, que Jesus confirmou o cumprimento da profecia de (Malaquias 3 : 1), na pessoa de João batista, e ademais revelou que o mensageiro ou o anjo mencionado nesta profecia era o antigo profeta Elias. Porém, é extremamente importante dizer, que o mestre Jesus não afirmou de forma alguma, o cumprimento á sua época desta última profecia de (Malaquias 4 : 5 a 6) “eis que vos enviarei o profeta Elias ante que venha o grande e terrível dia do senhor, ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos seus pais”. Jesus disse que ele(João) é o Elias que há de vir, e a revelação de Jesus feita no monte da transfiguração, á exemplo do testemunho de João o batista é também comprovatório desta tese ao declarar: é certo que Elias tem de vir, e que restabelecerá todas as coisas.


O mestre por sua própria conta e autoridade, ainda diz para que: “Elias tem de vir e restabelecerá todas as coisas”(Mateus 17 : 11), e é fácil descobrir que Jesus estava se referindo a um futuro ainda distante, bastando para isso relembrar o estudo feito pelo apóstolo Pedro em Atos: 3 : 19 a 21 -  Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério(consolação), da presença do Senhor, e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus, ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio.

Allan kardec, quando comenta a revelação, do monte da transfiguração, demonstra entende-la como predição do evangelho, isto é, como fato que se daria posteriormente á João batista, e assim á interpreta: “Elias já viera na pessoa de João batista, seu novo advento é anunciado de maneira explicita, ora, como ele (Elias) não poderá voltar senão com um novo corpo, eis aí a consagração formal do principio da pluralidade das existências”(A Gênese de Allan kardec 17 : 34). Allan kardec, evidentemente, dispensando comentários não fala apenas da vinda de Elias como João, e sim, da que posteriormente ao batista ocorreria a fim de restabelecer todas as coisas. Tanto assim é que, logo a seguir ao seu comentário do advento de Elias,(Segunda vinda), Kardec declara a anunciação do consolador, que não seria ao pé da letra o espirito santo como diz: João 14 : 26, sendo este o único trecho que assimila o conceito de espírito santo, a consolador e espírito de verdade. Pastorino nos informa que esse versiculo 26 do capítulo 14 de S. João acima citado, não existe a expressão "Espírito santo", pois ela fora acrescentada posteriormente, com o intuito de que os entendimentos dos futuros estudiosos fossem conduzidos, a crer que essa promessa se cumpriria em petencoste como está relatado em: Atos 2.

 Porém, informa o ilustre teólogo que neste mesmo capitulo 2 de Atos, também não existe a expressão "O espírito santo" e sim "um espírito santo", ora, o petencoste foi um evento mediúnico(revelação espiritual), mas não de complementação dos ensinos de Jesus, sendo inclusive esta, uma profecia de Joel e anunciada pelo próprio Jesus ao final de seu evangelho quando diz: " ficai na cidade até que do alto sejais revestido de poder", isso tudo com relação a faculdade mediunica e não aos ensinamentos que viriam posteriormente complementar, ao evangelho de Jesus, restaurando tudo o que ele mesmo disse, porém, de forma traduzida e direta, pois o mestre falava por intermédio de parábolas, tal como, um código futuro onde os espíritos aqui reencarnados já poderiam compreende-las melhor, devido ao seu adiantamento moral e intelectual. A resposta bíblica, a respeito dessa manobra teológica se encontra segundo a tradução de Osterwald: “Se um homem não renascer da água e DO ESPÍRITO, não pode entrar no reino de Deus”. Já na tradução de Sacy, a expressão : DO ESPÍRITO, é substituída por : DO SANTO - ESPÍRITO. Na tradução de Lamennais, a expressão : DO ESPÍRITO, é substituída por : DO ESPÍRITO-SANTO. São 3 interpretações diferentes e que muda completamente o que Jesus quis dizer. Para a igreja, ESPÍRITO possui um significado e ESPÍRITO-SANTO possui outro completamente adverso. Como explicar este fato !?


            Podemos hoje acrescentar que as modernas traduções já restituíram o texto primitivo, pois que só imprimem “Espírito” e não Espírito-Santo. Examinando a tradução brasileira, a inglesa, a em esperanto, a de Ferreira de Almeida, e em todas elas encontramos somente o termo “Espírito”. Além dessas modernas traduções, encontramos a confirmação numa latina de Theodoro de Beza, de 1642, que diz: “...genitus ex aqua et Spiritu...” “...et quod genitum est ex Spiritu, spiritus est”. É fora de dúvida que a palavra “Santo” foi interpolada, ou seja, ela foi inserida deliberadamente, pois não constava do original.

Ora, sabemos que Para a Igreja, ESPÍRITO, quer dizer uma coisa, ESPÍRITO-SANTO, quer dizer outra completamente diferente já analisada. O conceito, espirito-santo fora acrescentado em Joao 14 : 26 com o intuito de fazer crer que este seria ao pé da letra, o consolador anunciado por Jesus. Portanto, o consolador (advento doutrinário ou 3º revelação), viria ao tempo de uma humanidade mais adiantada(moral e intelectual), e o mestre Jesus tinha muitas coisas a dizer que o povo não as suportariam naquela época (João 16 : 12). Ora, será que 50 dias depois de Cristo ter dito isso, para aquelas mesmas pessoas, e os mesmos por si só já se encontravam preparados para entender toda a profundidade de seu evangelho?!, Não faz sentido, mesmo por que o “espírito santo” como já foi dito, se trata de uma condição espiritual, dentro de nós mesmos ICor 3 : 16: 6 : 19 a 20, e não de uma pessoa, e ademais, porque ele(espirito santo) só viria tempos depois como um consolador, já que o próprio João batista, declarava naquela época que viria um após ele(no caso Jesus) batizar com o espirito santo?!. Contraditório. De fato, o espírito santo seria apenas um agente intermediário entre o homem e Deus, e não o consolador propriamente dito, e neste caso é perfeitamente correto afirmar que ele agiria em Elias.  Retornando o raciocino do consolador, Kardec integrando uma na outra ambas as profecias, afirma no item 37 do capitulo 17 de A Genese: "O espirito de verdade, viria tudo lembrar, e de combinação com Elias, restabelecer todas as coisas", isto é, de acordo com o verdadeiro pensamento dos ensinos de Jesus. Ora, no inicio de A gênese, Kardec já havia relacionado as profecias do advento do consolador contidas nos capítulos 14, 15 e 16 de S. João como o capítulo 17 de S. Mateus, bastando para isso conferir (A Gênesis 1 : 26), portanto as havia relacionado com a vinda de Elias para restabelecer todas as coisas e prova inconteste de que sua interpretação escrituristica considerou, tal advento como posterior ao de João batista. Ninguém duvida que o consolador viria no futuro, e se kardec assimila ambas as profecias, é por que sem dúvida as via como complementares. Porém, o primeiro a identificar os tempos do consolador (refrigério) aos do restabelecimento de todas as coisas, não foi kardec, mas como vimos  o apostolo Pedro em seu discurso tantas vezes mencionado anteriormente em: Atos 3 : 19 a 21. Desta vez, fica fácil entender que tais acontecimentos seriam seqüências, isto é, ocorreriam ao mesmo tempo, simultaneamente. Portanto, além de revelar que o mensageiro que o antecedeu(João batista), era a reencarnação do profeta Elias, Jesus indicou(relembrando) a tarefa que este mesmo espírito teria no futuro restabelecendo e relembrando tudo o que ele(Jesus) mesmo havia predito, tal como diz Malaquias 4 : 5 a 6, ou seja antes do grande e terrível dia do senhor, isto é antes do chamado tempo do fim, em seu retorno a terra.


Allan kardec, em algum dos seus textos, nos deixou patente as revelações do advento do consolador ao restabelecimento de todas as coisas, numa espantosa e emocionante correspondência com as aludidas profecias, e o fez com a mais absoluta discrição de sua tempera Cristã, e esse grave tema envolvia sem relacionamento espiritual com o próprio Jesus, sim, pois kardec fora nada menos do que Elias, João batista reencarnado e tinha por guia espiritual o próprio Cristo o espirito de verdade por ele mesmo mencionado.


 

O Rei Herodes Confuso diante da Reencarnação

 

  • Lucas 9 : 7 ao 9

O tetrarca Herodes ouviu tudo o que se passava. e estava perplexo, por que diziam alguns que João ressurgira dentre os mortos, outros que Elias tinha aparecido, e ainda outros que um antigo profeta havia ressurgido. Disse Herodes: A João mandei degolar. Quem é pois, este de quem ouço dizer tais coisas? e procurava vê-lo. Idem Marcos 6 : 14 ao 16


Como se pode observar, quem ressuscitou foi Elias, pois volto a repetir que se fosse João, naturalmente que não teriamos  idéia no texto acima de sua reencarnação anteriormente como Elias, ou seja, a de que a alma vai e volta mantendo sempre a sua individualidade. Evidentemente, que quem ressuscita é o espírito, ou seja, quem levantou dentre os mortos ou ressurgiu foi o antigo profeta de Elias, na condição de João batista evidentemente. Ora, como afirma o trecho sublinhado acima: um antigo profeta havia ressurgido e isso não poderia ter se dado ao próprio profeta Elias, uma vez aquele que ressurgi e o espirio e não o corpo já morto, e isso so poderia ter lógica pela lei da reencarnação e não um ressurgimento cadavérico do profeta antigo(Elias). Aliás, o próprio Lucas que empregou egeirô(estudado mais a frente) para imprimir a idéia de ‘ressurreição’, neste mesmo versículo 8, para exprimir o regresso a terra de algum dos antigos profetas, muda o verbo e usa anístemi... Então não era mesma coisa: João ‘ressuscitou, despertara do sono da morte; mas o antigo profeta regressara à terra, ou seja, em linguagem moderna, ‘reencarnara’. E para chamar a atenção para o verbo usado com referência a Elias. Era crença geral de que Elias não desencarnara, mas fora raptado num carro de fogo(2Reis 2 : 11). Ora, nesse caso especial, não podia ser empregado egeirô(despertar dentre os mortos), nem anístêmi(reencarnar); e de fato, nenhum dos dois foi usado por Lucas, e sim um terceiro verbo: epháne, isto é ‘apareceu’. O sentido de reencarnar para o verbo anístemi é portanto corretíssimo, e neste mesmo versículo 8 de Lucas, citado acima podemos acrescentar e reformular o texto dizendo: ‘reencarnou um dos antigos profetas’.

A idéia de que um antigo profeta havia ressuscitado, tinha naturalmente deixado o rei Herodes perplexo como demostra o texto desta passagem. Certamente o rei definiu que a João, mandou degolar, afirmando que não poderia ressurgir outro em seu lugar. Porém Elias ressurgiu para confirmar que o seu espírito, é que tinha vindo na pessoa de João e isto obviamente deixou o rei Herodes confuso. Ora, não era correto segundo ele, que o antigo profeta Elias ressuscita-se no lugar de João batista, mas o fato é que ao morrer, João batista, manteve a sua antiga identidade "Elias"(já explicado), para confirmar a idéia de que João batista e Elias, eram um só espírito em diferentes vidas. Note também a expressão: “Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos.” Nestes passos, não quer dizer que ele reencarnou dos mortos e sim reapareceu (ressurgiu). Ora, não podemos confundir os sentidos da palavra ressurreição que tanto pode ser no sentido de tornar a viver em espírito no cenário espiritual, porque a ressurreição é dos mortos e não dos corpos, mas sendo aplicada como reencarnação, pois o verbo “ressurgir” e nítido no texto acima e prova mais do que evidente que nós podemos regressar dentre mortos mediante um novo corpo com o mesmo espírito de outrora, porem tendo ainda que evoluir em uma nova experiência corporal.


Elias e João Batista

Pode-se afirmar, também que João Batista e Elias possuíam os mesmos traços psicológicos, mantendo suas individualidades de uma existência a outra. Coincidência ou não, Elias viveu no Jordão em 900ac, voltando a terra no mesmo rio Jordão na figura de João. Os dois eram enérgicos na pregação, e possuíam os mesmos costumes como veremos a seguir em nossos estudos bíblicos:

 

  • 2Reis 1 : 8

Responderam: era um homem vestido de pêlos, com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então disse ele: é Elias o tisbita.

 

  • Mateus 3 : 4

As vestes de João eram feitas de pêlos de camelo, e ele trazia um cinto de couro na cintura. IDEM Marcos 1 : 6

 

Pode-se afirmar também, o cumprimento da sagrada lei de causa e efeito ou seja o(carma) estudado mais adiante, pois João fora decapitado por Herodes o rei, para saudar a sua dívida quando encarnado com Elias, que decepou junto á Acabe(seu companheiro), as cabeças dos falsos profetas de Baal. Ora, Elias, apesar de um esclarecido profeto do antigo testamento cometeu assassinato a espada, conforme está nas escrituras: como veremos a seguir:

 

A ação Praticada(Elias):

 

  • 1Reis 18 : 40

Disse-lhes Elias: Agarrai os profetas de Baal.

Que nenhum deles escape! Agarram-nos, e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, e ali os matou.

  • 1Reis 19 : 1

            Ora, Acabe fez saber a Jezabel tudo o que Elias havia fito, e com matara a espada todos os profetas.


De Fato, Conhecemos até aqui apenas causa, mas, e o efeito desse grave erro cometido por Elias. Obviamente, João Batista que era a reencarnação de Elias não poderia escapar desta lei, pois deveria resgatar os seus erros, mesmo sendo profeta de Deus e por esse motivo, acabou morrendo decapitado pelo rei Herodes. Percebam que nem o próprio Jesus impediu que o fato não acontecesse porque sabia que a lei de causa e efeito deveria ser aplicada a João, sendo o resultado positivo ou não, e que ela faz parte do equilíbrio relativo a natureza, senão vejamos:

 

A reação do ato impensável de Elias agora como João batista:

 

  • Marcos 6 : 26 ao 27

            O rei se entristeceu muito, mas por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lhe quis negar. Enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem a cabeça de João, ele foi e o decapitou na prisão.

Na verdade, a justiça divina foi aplicada á Elias, devido ao seu ato impensável diante dos falsos profetas de Baal, pois mesmo sendo um poderoso e esclarecido profeta divino, cometeu erros graves e não tinha o direito de tirar á vida de outros, muito menos a mando de Deus  (assim explicadas por alguns teólogos do absurdo). João batista, respondeu pelos seus próprios atos confirmando que nada acontece por acaso sem a permissão divina e que nenhum pássaro se abate na terra sem o consentimento de Deus segundo as palavras do Próprio Jesus, pois João fora decapitado por Herodes para o cumprimento deste débito Cármico(degolou á espada ‘Elias’ e foi degolado á espada ‘João batista’). Portanto, esta é uma evidência clara, de que, o sofrimento pelo qual a humanidade atravessa, é de responsabilidade pessoal, desta mesma humanidade, já que contentemente violam os estatutos bíblicos. O trecho de Mateus 26 : 52, bem se aplica a situação de Elias, pois diz o texto que todos os que lançarem mão da espada, pela própria espada morrerão. Com isto,  a mera figura de Adão, não tem culpa de nada, tal como o infeliz diabo, pois a responsabilidade dos atos impensáveis é altamente particular e somos nós mesmo que manipulamos os nossos destinos através de nosso livre arbítrio.

A quem diga que Elias degolou junto a Acabe 450 cabeças, e somente perdera uma ao voltar no cenário terreno como João batista, porém, fez-se cumprir a justiça divina com misericórdia, pois, não confondamos justiça com vingança.

 

A reencarnação entendida como ressurreição

 

 

  • A palavra ressurreição, pode ser entendida da seguinte forma:

 

Ressurgir, regressar ou levantar-se do lugar onde se estava deitado. pode-se ser empregado ainda como um retornar ao ponto de partida, estando ainda em estado de vigília. Era entendida como palingenesia,(termo formado por duas palavras Gregas, palis, de novo, e Gênesis, nascimento). É uma crença tão antiga quanto a religião. Quase tão velha quanto a humanidade, e o que é mais importante, confirma o seu sentido para o verbo anistemi na voz passiva. Realmente, a reencarnação é de fato um tornar a ficar  de pé ou um regressar ao lugar de origem. Interpretada ao pé da letra, dá o sentido da volta da alma ao mesmo corpo já em decomposição, negando assim o que está escrito em: João 6:63, quando é dito – “Eu vos falei da alma e não do corpo, mas só vos preocupastes com este; ora, sem alma, o corpo nada vale.”

Com clareza, abstraímos que destas palavras não se pode admitir a ressurreição dos mortos em corpos já decompostos, as tétricas portas do cemitério, se fazendo crer que os mesmo se levantaria de suas tumbas, dando lugar aos filmes de horror, divulgado por assim dizer com muita irresponsabilidade pela mídia. Do mesmo modo, o mestre Jesus nega este sentido de ressurgimento cadavérico empregando o sentido tradicional da ressurreição dizendo em: Lucas 20 : 38 – Deus não é Deus de mortos mas de vivos; porque para ele vivem todos. Também pode ser entendido como um retornar ao plano celestial, após a morte física.

O quarto evangelho demonstra que muitos dos discípulos de Jesus o deixaram, após ouvir certos discursos ao povo. Segundo  parecem ter entendido, esse discurso conduzia ao dogma da ressurreição da carne. Entre si diziam então: João 6 : 61 – “Duro é este discurso; quem pode ouvir?”.Em seguida, porém, dirigindo aos discípulos fiéis, embora também murmurassem, diz o mestre em João 6 : 62 – Isto escandaliza-vos? Que seria, pois, se vísseis subir o filho do homem para onde primeiro estava.” A seguir veremos exemplos bíblicos a respeito do assunto aqui tratado:

 

  • Isaías 26 : 19

            Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; Aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão.

 

  • Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão.

 

  • Os mortos do nosso povo voltarão a viver e os seus corpos ressuscitarão.

 

Segundo o dogma das igrejas protestantes e católicas, a versão correta seria:

“Os teus mortos ainda vivem (vivem para sempre) e seus corpos foram consumados a terra”. Embora o profeta Isaías fosse um dos mais completos do velho testamento, não conhecia a palavra reencarnação, devido o seu vocábulo bastante avançado para aquela época. Mas mesmo assim ele (Isaías) nos estaria informando a respeito de um retorno ao plano físico, pois ele cita o ressurgimento de um novo corpo obviamente, sendo o último destruído pelo processo de putrefação e sem qualquer chance de retornar a vida, já explicada acima. Nota-se, que tanto o verbo voltar quanto o verbo viver no futuro do indicativo denotam o sentido de retorno ou regresso dos tais mortos ao cenário terreno, e não de continuidade em relação a alma no que confere a vida eterna, pois se o profeta estivesse falando acerca da alma, cometeria um grave gramatical grave.

Neste mesmo sentido, o profeta cita um corpo ressuscitado o que reforça a idéia de renascimento físico, pois seria impossível esta ressurreição no mesmo corpo já morto e sem qualquer chance de vida porque a alma já o deixou. De qualquer forma, aos que aguardam esta suposta ressurreição da carne, o apóstolos dos gentios Paulo de tarso nos ensina que o corpo que será semeado, o carnal, não é o que será ressuscitado, afirmando que “carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus”, ou então, se acrescentarmos as palavras de Jesus quando ele mesmo diz em : João 6 : 63 – “o espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita” “sem a alma, o corpo nada vale.” Ademais, (Salomão-espírito) apesar de emblemático, diz Em: Eclesiaste 12 : 6 a 8 – “O corpo volta ao pó, donde veio, e o espírito a Deus, que o deu; mas, isso acontece somente após o rompimento do ‘fio de prata’” ou o fio (rastro luminoso)que liga o espírito ao seu corpo físico enquanto ainda existir vida, tal como o feto, que é ligado a sua mãe pelo cordão umbilical e esta é a situação após a separação. “O corpo nada vale após o rompimento deste laço fluídico e semimeterial”. Portanto, Salomão era profundo conhecedor dos postulados espirituais, e dotado de uma sabedoria incomparável, no que desrespeita as propriedades da alma(IReis 4 : 29 ao 30).

Sabedoria esta, maior do que todos do Oriente, e toda a sabedoria egípcia.  Em: Eclesiaste 3 : 15  nos define que o que é já foi, e o que há de ser também já foi, e Deus pede conta do que passou, e de modo algum, (salomão espírito) estaria apenas declarando aqui, o axioma de Lavoisier: Na natureza nada se ‘cria’, nada se aniquila, tudo se transforma, onde o autor do Eclesiaste (Salomão espírito), então, estaria apenas expressando sua angústia em face de um irrefreável e indiferente fluxo de vida  para a morte e morte para vida, destituído de qualquer componência extrafísica que o justificasse, o que não se deu pois o conteúdo do livro de Eclesiaste é de ordem mediúnica, e ditadas por um médium que não quis se identificar.

Voltando ao estudo em questão, estas palavras do mestre constituem solene negativa à ressurreição dos mortos, aguardando-a às tétricas portas dos cemitérios o que seria um contra-senso. Porém o texto de Isaías é claro quando diz os seus mortos(espíritos) voltarão a vida(cenário terreno) e os seus corpos ressuscitaram(não o último destruído, mas um naturalmente novo pelo processo natural da reencarnação já explicado). Ora, se o profeta Isaías ouvera querido falar da vida espiritual, se ouvera pretendido dizer que aqueles que tinham sido executado não estavam mortos em espírito, teria dito: Ainda vivem, e não: viverão de novo ou voltarão a viver.

No sentido espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois que implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seria a negação das penas eternas, se fosse interpretada pela visão dogmática das religiões ocidentais, pois que estabelecem, em princípio, que todos os que estão mortos reviverão no sentido de futuro retorno ao plano físico. Versões mais exatas destes versículo de Isaías consignam que “...a terra dará à luz os teus mortos”, ou como esta escrito na tradução do novo mundo das escrituras sagradas, "...e a própria terra deixará(nascer) mesmo os impotentes na morte", o que torna mais inteligível seu sentido, porque ‘mortos' é aqui a tradução da palavra hebraica refain, traduzida por ‘gigantes’ na vulgata latina, mais que define realmente os ‘mortos’ ou seja os habitantes do sheol, espécie de hades dos hebreus, imaginado debaixo da terra. Portanto, é altamente fora de propósito e ilógico, prestar o sentido de ressurreição ao texto de Isaías 26:19, como um ressurgimento cadavérico, já que isso é negado pelo próprio Jesus. A ressurreição é dos mortos e não dos corpos, pois quem ressurgi é o espirito imortal e não o organismo perecível, porém, o sentido de ressurgimento cadavérico, como é vulgarmente conhecido por algumas religiões, é seguido como crença até os dias atuais(pasmem!) no qual este tais aguardam, as suntuosas beiras de túmulos, os seus mortos saírem de tumbas, na esperança que se cumpra esse tipo de ressurgimento duramente censurado por Jesus, profetas e o próprio apostolo Paulo de tarso.


  • Hebreus 11 : 35

Mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos. Mas outros confiaram em Deus e foram espancados até a morte, preferindo morrer em lugar de abandonarem a Deus para ficar livres-confiando que, depois disso, eles se levantariam novamente para uma vida melhor(ressurreição superior).

Como se pode ver, mulheres e não Homens, receberão os seus entes queridos por intermédio da reencarnação ou ressurreição como era entendido. Eles teriam que preliminarmente saudar suas dívidas Cármicas, comprovada pela escritura acima por meio de expiação, em lugar de abandonarem a Deus, confiando que depois desta existência em que eles se encontravam, se levantariam novamente, por intermédio da reencarnação, agora para uma vida melhor ou ressurreição superior a que estavam submetidos.

Realmente, a reencarnação ou ressurreição como era entendida, é um levantar novamente ou retornar ao ponto de partida(terra), e esta era a proposta divina tendo estes que ficarem preliminarmente livres de seus débitos cármicos para só depois retornarem a terra, agora com o carma favorável, desfrutando de uma vida melhor como diz o texto aqui referido. Prova disso, é que noutras versões desta mesma passagem é dito: [alguns foram torturados], porque não queriam aceitar o seu livramento por meio de algum resgate, a fim de que pudessem alcançar uma ressurreição melhor; - [outros por sua vez, passaram] a sua provação por mofas e por açoites, deveras, mais do que isso, por laços e prisões.

Numa das traduções  não constam os dizeres ‘por meio de um resgate’ e ‘a sua provação’; já na outra se fala em ‘resgate’ e ‘prova’, mas suprime-se a palavra ‘livramento’; noutras versões ainda, ao invés de ‘mulheres receberam seus mortos’, fez-se constar ‘reencontraram!!!’, tudo isso com um objetivo de descartar qualquer lógico no que desrespeita a lei da reencarnação. Portanto o fato é que estes mesmos espíritos buscavam o livramento de suas faltas por meios de resgates e provações, e que ao se cumprir estas faltas alcançariam uma melhor ressurreição (entendida  entre os judeus no lugar da expressão "reencarnação").

Portanto, respondam a seguinte indagação: Porque mulheres e não homens receberão seus mortos, estariam elas esperando os seus entes em alguma porta de cemitério, ou naturalmente em seus ventres maternos pelo processo da reencarnação?!. Pela antilógica, teriam eles (os mortos) sem metáforas vividos duas vezes(contradizendo o texto lido ao pé da letra de hebreus 9 : 27), e ainda por cima se submeteriam a uma chance a mais, negadas a todos os demais, destinado pela acaso no dia do juízo!. Então logicamente estaríamos lhe dando com um Deus injusto e parcial, pois “para Deus não existe acepção de pessoas”(Deuteronômio 10 : 17). Ora, Sabemos bem que se existe apenas uma ressurreição, naturalmente não poderia em hipotese alguma existir ressurreição superior, pois se fosse interpretado desta forma seria logicamente, ressurgir para vida ou o castigo eterno, e o texto sugere claramente, duas ressurreições em tempos separados, pois é dito preliminarmente que mulheres(sem o artigo "As") receberam pela ressurreição(reencarnação) os seus mortos(pois são elas que recebem os espíritos imortais em seus ventres) e estes por si só, aguardavam livramento de suas faltas(resgate ou debito de vidas passadas) para só depois alcançarem uma reencarnação superior ou vida melhor como sugere certa bíblia e isso nada tem haver com a crença de que somos submetidos a uma única ressurreição destinada ao dia do juízo! .

Daí, se conclui que estas ressurreições não se deram ao mesmo tempo, onde observamos uma cronologia de início, meio e fim ou seja, 1º- o renascimento desses espíritos por intermédio dos ventres maternos, 2º - o resgate de suas faltas cometidas em uma vida anterior e, 3º- o alcance de uma ressurreição ou reencarnação superior, posterior ao cumprimento dessas faltas. Porém, imaginemos que este fato bíblico se desse de uma só vez, então eles teriam ressuscitado nos mesmos corpos para expiar e receber o direito á uma melhor ressurreição, e isso se daria no dia do suposto juízo final?!. Ao que consta, o texto sugere então duas vindas por (intermédio da reencarnação) de um mesmo grupo de espíritos, e de acordo com essa idéia pode-se afirmar que não há melhor ressurreição.

Firmada a idéia distorcida do evangelho,(relembrando) haver apenas dois tipos de ressurgimento: um para ‘vida eterna’ e outra para o ‘castigo eterno’ e isto prova que a reencarnação era entendida como ressurreição o que torna o texto mais legível ao leitor.

Concluindo, o texto não deixa dúvidas, visto que eles ressuscitaram para alcançar uma melhor ressurreição, e por conseguinte, não é uma só ressurreição a que foram submetidos e menos ainda, para a vida espiritual. Falava-se de um retorno ao cenário terreno mediante ao processo reencarnatório com sentido de ressurreição. Então não tem saída paras as pessoas que interpretam assim, mesmo porque(como já expliquei) tomado ao absurdo como é ao pé da letra, teriam estes espíritos sem metáforas vivido duas vezes e teriam contado eles, com uma chance a mais que todos os demais no suposto dia do juízo.

O trecho referido acima: “Confiaram em Deus e foram espancados até a morte”, se for lido ao pé da letra também, dá sentido a um Deus maléfico e vingativo,  pois o trecho na verdade se refere o meio de resgate do mal praticado pelos mesmos que a sofreram confiando eles(em Deus), que depois deste espancamento cármico, aguardavam esperançosos o seu tornar a ficar de pé ou levantar novamente ao cenário terreno, como sugere o texto pela tradução do novo testamento vivo, publicado pela liga bíblica mundial, ilustrada no inicio do estudo. Porém agora para uma existência melhor e livres de suas faltas perante a lei divina. O fato é que não devemos confundir este texto de Hebreus 11 : 35 com o de Mateus 27 : 51 a 53, pois o texto retrata evidentemente, os espíritos que se apresentaram tanto a videntes, quanto as pessoas que mesmos não possuindo esta faculdade, os viram materializados. Portanto, o texto de Mateus fala acerca da materialização de espíritos, no qual é descrito no sentido de uma aparição cadavérica, enquanto que hebreus já estudado,  fala de reencarnação.


Considerações do grego para o português do termo ressurreição

Para a compreensão da idéia reencarnacionista presente nas escrituras, devemos entender duas palavrinhas gregas de fundamental importância ao entendimento do termo reencarnação ou ressurreição como era conhecida. A este respeito, leciona, o insigne professor de grego e tradutor das antigas escrituras Carlos torres Pastorino, as seguintes palavras:

Egeirô, composto de –ger- com prefixo reforçativo e- (cfr. O sânscrito ajardi, que significa ‘estar acordado’) tem exatamente, o sentido de ‘despertar do sono, acordar’, ou seja, passa do estado de sono ao de vigília. Era empregado corretamente com o sentido de ressuscitar, isto é, sair do estado do sono da morte, para o de vigília da vida. Para não haver confusão, acrescentava-se ao verbo o esclarecimento indispensável : egeírô ek(ou pó)nekrõn, ‘despertar dentre os mortos’.

 

Anístêmi composto de aná- ( com três sentidos: ‘para cima’ ou ‘de novo’ ou ‘para trás’) e ístêmi : ‘estar de pé). De acordo com as três vozes, teríamos os seguintes sentidos:

 

a)      voz ativa(transitivo) – ‘levantar alguém’, elevá-lo’; ou tornar a levantar’, ou então ‘fazer alguém voltar’;

b)     voz média – ‘levantar-se’( do lugar em que se estava sentado ou deitado, sem se cogitar se estava desperto ou adormecido), ou ‘tornar a ficar de pé’; ou ‘regressar’ ao lugar de onde se viera;

c)      vos passiva – ‘ser levantado por alguém’, ou ‘ser posto de novo em pé, ou ser mandado de novo em pé’, ou ‘ser mandado embora de volta’. O exemplo está em algumas versões da bíblia, aonde lemos: Lucas 9 : 8 e 19 , que diz: Elias apareceu; e outros: um dos antigos profetas se levantou.

Para demonstrar a verdade do que expõe, o ilustre helenista reportar-se desta mesma tradução de Lucas 9 : 7 a 8, para afirmar que o sentido exato do texto pode ser interpretado da seguinte forma: João despertou dentre os mortos' ; por outros: 'Elias apareceu', e outros: 'reencarnou' um dos antigos profetas'. Portanto, observamos que a tradução da expressão ressurreição ou reencarnação para o verbo Anístemi é correta, e que egeirô, que é o mais exato tecnicamente, é também interpretado como um levantar-se, tornar a ficar de pé e sobretudo, um regressar ao lugar de onde se veio. No entanto, esse mesmo verbo anístemi apresenta outro sentido muito importante, e que geralmente fora desprezado pelo hermeneutas, que procuravam esconder as idéias originais das antigas escrituras, quando não estavam de acordo com a sua,... e é o sentido de ‘reencarnar’. O verbo anístêmi, portanto, apresenta maior elasticidade de sentido que o anterior, podendo, inclusive, ser interpretado como ‘ressuscitar’; e como vimos, ele nos apresenta tanto na voz ativa, média e passiva, o sentido de reencarnação.

 Portanto o sentido de reencarnar para esse verbo é inequívoco, e de forma alguma poderíamos nos esquecer de outro verbo(egeírô) bastante abrangente no que confere o despertar do sono da morte ou o despertar dentre os mortos de um antigo profeta, muito presente nas escrituras, o que reforça a idéia de um ressurgimento para vida física. Definindo, a reencarnação é um ‘tornar a ficar de pé’ ou um ‘levantar-se’ no cenário terreno, e sobretudo um ‘regressar ao lugar de sua vida anterior’. Neste sentido foi bastante empregado pelos autores gregos. Anotemos, todavia, que esse não era um verbo especializado nesse sentido, como é por exemplo, ensomotótô ou o substantivo paligenesia. Numerosas vezes é usado, mesmos nos evangelhos, com simples acepção ‘levantar-se’ do lugar em que se estava sentado(Marcos 3 : 26; Lucas 10 : 25; Atos 6 : 9 etc.). Daí a necessidade de interpretar, pelo contexto, qual o sentido exato em que foi empregado.

            Porém é profundamente constrangedor para o ocidente, a denúncia feita por Pastorino sobre o desprezo dos hermeneutas pelo sentido de ‘reencarnar’ do verbo anístemi. Segundo o ilustre  teólogo e tradutor das antigas escrituras do grego para o português, essas tais repetindo “...procuravam esconder as idéias originais dos autores por que com toda a clareza, tais verdades a cerca dos renascimentos, não estavam favorecendo seus objetivos", e eles por sua vez excluíam todo e qualquer termo que pudesse levar a lógica da reencarnação .

Provando o que diz, informa Pastorino que, na obra Lexique Les de Platon, publicação em dois volumes (1964), edições Les Belles lettres – “não figura anístemi , nem egeirô, nem o substantivo anástasis, nem qualquer outra palavra que signifique ‘reencarnação’... Essa obra , informa ainda o insigne lingüista, foi organizado pelo padre jesuíta Édouard des Places . Ora, então podemos afirmar que a qualquer custo não teríamos aqui a admissão da palavra reencarnação, até mesmo porque o próprio Orígenes( um dos pais da Igreja), já em sua época denunciava os desvio das cópias devido justamente ao acobertamento de qualquer sinal reencarnacionista que a própria bíblia pudessem sugerir, quando caiam em mãos erradas como é o caso do padre Édouard.


Alguns exclarecimentos acerca da Reencarnação

O povo Judeu sempre foram conhecedores da reencarnação, pois fazia parte de seus dogmas sob o nome de ressurreição já explicado. Só os saduceus, cuja a crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. A idéia dos fariseus bem se aplica ao conhecimento da reencarnação porém distorcida. O ilustre historiador Judeu, Flávio Josefo(37 - 103 d.C) informa, em termos esclarecedores, acerca das crenças dos eruditos fariseus: “Eles julgam que as almas são imortais, que são julgadas em um outro mundo e recompensadas ou castigadas segundo foram nestes, viciosas ou virtuosas; que umas são eternamente retidas prisioneiros nessa outra vida e que outras voltam a esta”.  (publicado por Flávio Josefo, em História dos hebreus).

Sabemos que não é bem assim que o processo da reencarnação acontece, pois então logicamente, todos os que viessem para este mundo seriam bondosos o que é um contra-senso. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a exemplo, a Lázaro, mas não a Elias, nem a outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém não ressuscitado. Na realidade, reencarnação no mundo antigo, era uma dessas verdades de que ninguém duvidava.

Também na palestina era comum a crença nas vidas sucessivas. A reencarnação, foi formulada pela primeira vez na índia, tornou-se dogma em todas as religiões orientais da antigüidade. Foi um dos postulados do mazdeísmo persa, tal como foi um dos fundamentos da religião egípcia e iniciada por hermes, originando assim o hermetismo. Pítágoras(séc. VI AC) que a conheceu em suas viagens através do Egito e da Pérsia, introduziu-a na Grécia. A tradição manteve-se viva na filosofia grega, por parte de Platão, encontrando vigor para se constituir no principal pilar do néo-platonismo de plotino(séc.III), em Alexandria, e na doutrina de Sócrates, um resoluto filósofo que em um de seus diálogos com Cebes seu discípulo, ensinava naqueles tempos (século IV antes de Jesus Cristo) a lógica inconteste da reencarnação como esta expressa neste texto:

 

[disse sócrates:](...) É uma opinião muito antiga que as almas ao deixarem este mundo vão para o hades, e dali voltam para terra, e retornam à vida depois de terem passado pela morte. Se é assim, e se os homens depois da morte voltam à vida, deduz-se necessariamente que as almas estão no hades durante esse tempo, porque não voltariam ao mundo se não existissem e isto é uma prova de que existem, uma vez que os vivos nascem dos mortos.(...)

 

-          [Perguntou então Sócrates:] Não reconheceremos à morte a virtude de produzir seu contrário, ou diremos que quanto a isto a natureza é coxa? Não é necessário, de modo absoluto, que a morte tenha seu contrário?

-          [Respondeu Cebes:] com efeito.

-          [Redargüiu Sócrates:] E qual é seu contrário?

-          [Respondeu Cebes:] Reviver

-          reviver, se há um retorno da morte à vida - disse Sócrates - , é efetuar esse retorno. Por esta razão nos convenceremos de que os vivos nascem dos mortos, como estes daqueles, prova inconteste de que as almas dos mortos existem em algum lugar, de que tornam a viver.

Orígenes, ainda no século II, denunciava alguns desvios escriturísticos, exatamente onde a reencarnação entra em cena, quer pela audácia de certos escribas, quer pelo descuido de seus autores, assim declara: “Presentemente é manifesto que grandes foram os desvios sofridos pelas cópias, quer pelo descuido de certos escribas, quer pela audácia perversa de diversos corretores, quer pelas adições ou supressões arbitrárias”. Outro ponto de esclarecimento, esta no desvio das escrituras promovido pelos Hermeneutas(já citados)que procuravam esconder as idéias dos texto originais, quando não estavam de acordo com seus ideais, e é a partir daí que se encontra vestígios da reencarnação reforçando o conceito de que ela fora retirada de propósito e com o intuito de ser acobertada.

            A igreja católica, também teve influência na deturpação da reencarnação onde a primeira grande investida foi em 325. a.C., no concílio de nícea, e posteriormente, ele (Justiniano) e seu II Concílio de Constantinopla, no ano de 553,decidiram abolir de vez toda e qualquer referência explícita sobre reencarnação, que foi na ocasião considerada anátema, por motivos altamente políticos, sendo derrotada pela votação de 5 à 3. Até agora, quase todos os historiadores da proscrita igreja romana acreditaram que a doutrina da reencarnação foi declarada herética, exatamente, durante o chamado Concílio de Constantinopla em 553.

 No entanto, a condenação da doutrina se deve a uma ferrenha oposição pessoal do finado imperador Justiniano, que nunca esteve ligado aos protocolos do Concílio. Segundo Procópio, a ambiciosa esposa de Justiniano, que, na realidade, era quem manejava o poder, era filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio. Ela iniciou sua rápida ascensão ao poder como cortesã. Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, a morte de quinhentas antigas "colegas" e, para não sofrer as conseqüências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a lei do Carma, empenhou-se em suprimir toda a magnífica doutrina da reencarnação. Estava confiante no sucesso dessa anulação, decretada por Justiniano "em nome de DEUS"(pasmem!).

Em 543 d.C., o déspota imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista clerical, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes, condenando-os através de um sínodo especial. Em suas obras De Principiis e Contra Celsum, Orígenes (185 - 235 d.C.), o sumo pontífice da igreja, tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Ele pensava que certas passagens do Novo Testamento poderiam ser explicadas somente à luz da reencarnação.  Do Concílio convocado por Justiniano só participaram bispos do oriente (ortodoxos). Nenhum de Roma. Uma vez convocado, o Concilio só incluiu 165 bispos da Cristandade em sua reunião final, dos quais 159 eram exatamente da Igreja oriental. Tal fato garantiu a Justiniano todos os votos de que precisava. E o próprio papa, que estava em Constantinopla nesta ocasião, deixou isso bem claro. O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, irritado com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da pré-existência da alma, apesar dos protestos do papa Virgílio, com a publicação de seus Anathemata. A conclusão oficial a que o Concílio chegou após uma discussão de quatro semanas teve que ser submetida ao papa para ratificação. Na verdade, os documentos que lhe foram apresentados (os assim-chamados “Três Capítulos”) versavam apenas sobre a disputa a respeito de três eruditos que Justiniano, há quatro anos, havia por um edito declarado heréticos. Nada continham sobre Orígenes. Os “papas” seguintes, Pelagio I (556 - 561), Pelagio II (579 - 590) e Gregório (590 - 604), quando se referiram ao quinto Concílio, nunca tocaram no nome de Orígenes, isso por que ele era um defensor da lei da reencarnação, no que desrespeita a bíblia sagrada. A igreja aceitou o edito de Justiniano – “Todo aquele que ensinar esta fantástica pré-existência da alma e sua monstruosa renovação será condenado” - como parte das conclusões do Concílio. Portanto, a proibição da doutrina da reencarnação (renascimento físico) não passa de um erro histórico, sem qualquer validade eclesiástica.

Ora, a igreja do caminho(movimento católico) em 325 d.C, de fato, adotava a reencarnação como uma diretriz espiritualista, e não é demais afirmar que se houve um suposto concílio na tentativa de derruba-la, era por que de fato, o dogma da reencarnação não levava nenhum lucro aos cofres do clero, e a situação de um nobre retornar a terra na condição de servo sustentava as idéias contrarias destes, que sempre procuravam queimar os livros e até(pasmem!), pessoas ligadas ao tema reencarnação. É fácil para qualquer pessoa leiga no assunto, entender porque a reencarnação foi banida dos ensinamentos da Igreja, a qual planejava manter a hegemonia sobre as pessoas ingênuas e satisfazer a sua ambição material. Para citar apenas UM exemplo, lembremo-nos da “Venda de Indulgências” praticada pela Igreja Católica.

 

Quanto a esse fato, fazem-se necessários alguns esclarecimentos:

- A Igreja Romana da época costumava dizer que algumas pessoas possuíam mais méritos do que tinham necessidade, para serem salvas. Por isso, esse "mérito extra" dessas pessoas poderia ser transferido - especialmente através de pagamento - para pessoas cuja salvação era duvidosa. Martim Lutero protestou contra esta prática, chamada de indulgência.


- No dia 31 de outubro de 1517, Lutero tornou públicas suas 95 Teses contra a venda de indulgências. Com este gesto desencadeou o processo da Reforma.

- Indulgências eram recibos de perdão de pecados passados e futuros. Os pecados eram perdoados a peso de ouro !


- Até pelos mortos podia-se comprar indulgências. Um dos nomes mais conhecidos em Roma, nessa ocasião da construção da Basílica de São Pedro, foi o do cardeal João Tetzel que viajava pelo mundo católico recolhendo contribuições para essa construção. Uma das suas declarações relacionadas à oportunidade das pessoas escaparem do Purgatório por meio de indulgências se tomou célebre : " No momento em que uma moeda tilinta no fundo do gazofilácio, uma alma escapa do purgatório ". Em outras palavras :


" Quando o dinheiro na caixa cai, a alma do purgatório sai ".

- Em pouco tempo, as 95 Teses estavam espalhadas por toda a Alemanha.

- Em 30 de maio de 1518, Lutero enviou suas Teses ao Papa Leão X, pois estava convicto que o Papa iria apoiá-lo contra os abusos das indulgências.

- No dia 3 de janeiro de 1521, Lutero é oficialmente excomungado da Igreja Católica.

Nota : A Igreja Católica tem duas inesgotáveis "galinhas dos ovos de ouro" : o Purgatório e as Indulgências — sendo estas para salvar os ricos, os que têm dinheiro com que resgatar os seus pecados. Porém, lembremo-nos das palavras de Jesus, quando viu o jovem rico afastar-se dele por não se dispor a vender seus bens para segui-lo :


"Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino de Deus. ( Mt 19.23 ). Entretanto, dentro do ensino católico, essa entrada se tornou fácil para os ricos, e pouco importa se eles são bons ou não : as indulgências abrem-lhes as portas.
E os pobres que continuem sofrendo neste mundo e que paguem no purgatório por séculos sem fim, o castigo dos seus pecados, porque não têm dinheiro para missas e indulgências, mui­to embora Jesus houvesse dito: ... aos pobres é anunciado o Evangelho ( Mt 11.5 ). Porém o Papa Leão X ensinava que uma pessoa rica poderia doar terras e bens materiais à Igreja e assim comprar um lote de terreno no paraíso. ( pasmem ! ! ! )

 

Um pai da Igreja que acreditava na Reencarnação

 

Um dos maiores lumiares do início do cristianismo, "O maior erudito da Igreja antiga", segundo J. Quasten - pertencente à Igreja Grega e do Oriente, dica-se de passagem, enquanto a de Roma ainda não tinha a supremacia que viria a ter em virtude de manipulações políticas - Orígenes nos encanta por sua apurada visão espiritual e sua maneira especialmente lúcida de abordar a mensagem do Cristo. Nascido por volta de 185 de nossa era, em Alexandria - onde ficava a famosa biblioteca, marco único na história intelectual humana, e que foi destruída pela ignorância e sede de poder dos romanos e, depois, por pseudo-cristãos ensandecidos e fanáticos -, desde cedo teve contato com a doutrina de Cristo, especialmente com seu pai, Leonídio, que foi martirizado em testemunho de sua fé. Com isso, a família de Orígenes passou a ser estigmatizada, tendo sido seqüestrado todo o patrimômio que lhe pertencia. Para sobreviver, o jovem e brilhante Orígines passou a lecionar para ganhar seu sustento. Mente curiosa e aberta, Orígines dedicava-se ao estudo e a discussão da filosofia, notadamente Platão e os estóicos.  Orígenes bebeu da mesma formação intelectual que viria a ter Plotino, na escola de Amônio Sacas e, com certeza, as doutrinas ditas orientais não lhe eram estranhas, e muito menos a ênfase num conhecimento pisíquico direto com o transcendente que era típica da escola de Amônio, fundador do neoplatonismo e, também, um simpatizante (pelo menos em parte) do cristianismo.

Por isso, com absoluta certeza, o conhecimento na doutrina Paligenética (da Reencarnação), tão cara a Platão e a Sócrates, lhe era muito familiar em sua fase de formação, e posteriormente ele viria a divulgá-la abertamente - este foi um dos motivos pelos quais foi perseguido pela vertente católico romana, e por isso, temos hoje poucos de seus escritos, mesmo assim, devidamente "maquilados" (c.f. Reale & Antiseri, 1990, volume I, página 413; e Fadiman & Frager em Teorias da Personalidade,1986,ed.Harbra,páginas175-176).Pouco antes do nascimento de Orígenes, um estóico chamado Panteno havia se convertido à mensagem do Cristo, e fundara uma escola catequética em Alexandria. Em 203 o jovem Orígines assumiu a direção desta escola, atraindo muitos jovens estudantes pelo seu carisma, conhecimento e virtudes pessoais. Em 231, Orígines foi forçado a abandonar Alexandria devido à animosidade que o bispo Demétrio (na verdade, um invejoso) lhe devotava. Orígines, então, passou a morar num lugar onde Jesus havia, muitas vezes, estado: Cesaréia, na Palestina, onde prosseguiu suas atividades com grande sucesso. Mas nem mesmo lá ele encontraria a paz, pois logo veio a onda de perseguição aos cristãos ordenada por Décio. Lá, Orígines foi preso e torturado barbaramente, o que lhe causou a morte em 253.

O pensamento de Orígenes e sua forma de interpretar o evangelho foi durante muito tempo causa de acesa polêmica entre os sofistas da igreja de Roma, ao ponto de algumas teses de seu pensamento serem oficialmente condenadas pelo imperador Justiniano que via nelas uma ameaça aos resquícios do pensamento antigo que considerava o imperador romano quase uma divindade e, posteriormente, que teve sua ratificação religiosa feita por um concílio católico-romano, em 553. Orígines também sofreu o triste e típico caso dos seguidores de um líder que pervetem a mensagem original.... Muito do que escreveu e disse Orígines foi reinterpretado e corrompido pelos origenistas, o que causou, junto com as condenações de Roma, uma perda em grande parte da sua enorme produção literária. O centro do pensamento de Orígines é Deus: "Deus não pode ser entendido como corpo, mas como uma realidade transcendente apenas passível de ser palidamente entendida como realidade intelectual e espiritual", diz ele.

Deus não pode ser conhecido em sua natureza, por meio das limitações dos seres relativos que somos, pelo simples fato de que nossa percepções e concepções sobre tudo está sempre em transformação, quer em maturação, quer em uma espécie de regressão (basta ver o mundo a nossa volta para nos certificarmos disso). Qualquer idéia que possamos fazer de Deus é apenas uma projeção antropomórifca de uma dada época e que apenas toca de leve uma idéia ainda maior: "Deus, em sua realidade, é incompreensível e inescrutável. Com efeito, podemos pensar e compreender humanamente qualquer coisa sbre Deus, mas devemos também saber que Ele é amplamente superior a tudo àquilo que Dele pensamos (...)". Ou seja, temos uma intuição de Deus, não uma compreensão racional definitiva Dele. 

A compreensão da criação do universo por Deus, de Orígenes, nos lembra e muito a das tradições orientais, notadamente as da Índia e a dos mistérios gregos, e, principalmente, Platão e Plotino. Primeiro, Deus teria criado seres racionais e livres, todos simples e iguais entre si - e os criou à própria imagem, por serem seres dotados da capacidade de de desenvolver a razão. Mas a própria simplicidade original (a ignorância) os levaram, por meio da liberdade a que tinham direito, a divergirem no seu comportamento e, em sua busca por instrução, a se diferenciarem entre si (podemos encontrar um retorno a esta idéia no moderno espiritismo kardecista que diz que "todos os espíritos foram criados simples e ignorantes", sendo as diferenças entre eles fruto dos percalços e escolhas no caminho evolutivo individual de cada um). O mundo material e o corpo são conseqüências direta disto, pois tornaram-se necessários a fim de corrigir os erros dos espíritos que se afastaram demasiado de Deus. Mas o corpo não é, em absoluto, algo negativo, como diriam os platônicos e os gnósticos. É, isso sim, o instrumento e o meio mais eficaz para o aprendizado ou para a expiação de erros cometidos anteriormente. A alma, ou espírito, pois, preexistia ao corpo (Reale & Antiseri, História da Filosofia, vol. I, 1990), e a diversidade dos homens e de suas condições remonta à diversidade de comportamento na vida anterior.

A doutrina da reencarnação é uma constante em Orígines, como o fora anteriormente para Pitágoras, Sócrates, Platão, e toda a tradição órifca grega até Plotino. Orígenes tinha consciência de indícios desta doutrina no próprio evangelho, como em Lucas 1:13-17; Mateus 17:9-13 e em João, 3:1-15. Igualmente, com os mistérios gregos, admitia que nosso universo é constituido por uma série de "mundos" habitados, onde a alma se aperfeiçoa (isto séculos antes de Giordano Bruno e de Kardec). Diz-nos Orígines: "Deus não começou a agir pela primeira vez quando criou este nosso mundo visível. Acreditamos que (...) antes deste houve muitos outros". Tal concepção nos lembra, e muito, a concepção de Pierre Teilhard Chardin. Orígines, como Chardin, acredita que tudo no universo tende a voltar a Deus, o ponto ômega. Todos os espíritos se purificarão em sua marcha progressiva pela eternidade em direção a Deus, uma marcha longa e gradual, de correção e expiação, passando, portanto, por inúmeras reencarnações neste e em outros mundos! (Reale & Antiseri, 1990). No seio da própria Igreja com seus dogmas e suas leis, todas elas em contraposição ao reencarnacionismo, existiram além de Orígenes, Clemente de Alexandria, Rufino, Jerônimo, , Montal, unânimes em reconhecer que, só pela lei da Reencarnação, um cérebro mais evoluído poderia explicar muitas desigualdades e muitos acontecimentos entre as criaturas humanas!

 

Diz Orígines: "Devemos crer que (...) todas as coisas serão reintegradas em Deus (...). Isso, porém, não acontecerá num momento, mas lenta e gradualmente, através de infinitos séculos, já que a correção e a purificação advirão pouco a pouco e singularmente: enquanto alguns com ritmo mais veloz se apressarão como primeiros na meta, outros os seguirão de perto e outros ainda ficarão muito para trás.


A Idéia da Reencarnação Através dos Tempos

 

É plenamente conhecido que a idéia de reencarnação faz parte da cultura dos povos orientais, particularmente aos que adotam religiões e filosofias profundas como o Budismo e a Hinduismo, geralmente vistas como 'exóticas'. Menos reconhecido, porém é o fato de que esta idéia também está presente na herança intelectual do ocidente. Os gregos, por exemplo, a reconheciam como uma hipótese válida, e os órficos (ver a Home Page Orfeu e o Orfismo), que representavam a casta do sistema religioso mais avançado dos gregos (Reale & Antiseri, volume 1, 1993; Reale, volume I, 1994), expunham sua concepção paligenésica (da reencarnação) numa roupagem filosoficamente avançada, que influenciou sobremaneira Sócrates e Platão , dentre outros. Platão, especialmente, nos legou fortemente sua crença na reencarnação, como podemos ver, entre outros diálogos escritos por ele, no Fédon. Antes dele, Pitágoras também a adotou como condição sine qua non para a evolução plena da alma. Posteriormente, Plotino e Orígenes, o Cristão, também a divulgariam. São Clemente de Alexandria (posteriormente caçado pela Igreja Católica) também a considerava uma doutrina de profundo sentido.

Na Europa gaulesa e britânica, os druidas acreditavam na reencarnação em termos semelhantes aos gregos e budistas, e os hebreus, na fase helênica, não a desconheciam, sobretudo pelo intercâmbio com o mundo greco-romano, donde a idéia de ressureição ter algo confuso da idéia da reencarnação, (por isso as passagens em que se diz que Jesus ou João Batista seriam a ressureição de algum profeta antigo, como se pode ver em algumas passagens dos evangelhos, como em Mateus, 17, 11-13; Marcos, 9, 11-13; João, 3, 3-7 e Lucas 1, 17).

Enfim, enquanto culturalmente em outras partes do mundo a idéia na reencarnação era discutida e endossada, pelo menos como uma proposta filosófica coerente, ela teve lugar no pensamento ocidental e como parte da doutrina cristã até o Consilho de Constantinopla de 533 DC, quando, por motivos políticos, foi formalmente repudiada pelo clero (Fadiman & Frager, 1986, p. 176).  Mesmo assim, esta idéia persistiou entre as pessoas que tinham acesso aos filósofos clássicos e ao contato com as crenças antigas. Os Cátaros, no século XII, especialmente, tinham uma visão cristã original, onde a idéia da reencarnação era vista como verdade inquestionável. E foi este, entre outras coisas (ameaçando o poder ideológico e econômico da igreja de Roma, principalmente, devido à crescente popularidade que possuia, contestando a hegemonia imperialista típica da Igreja Romana) que levou à única cruzada em solo europeu da história, objetivando a elimiação do pensamento cátaro com uma truculência assassina que parecia prever os posteriores misteres macabros da Inquisição, por parte das forças católicas, num requinte de perversidade aterrador.

 

O movimento cátarista foi um dos muitos precursores da inevitável reforma protestante de Lutero e outros. Posteriormente aos cátaros, outros movimentos sentiram a mão de ferro da inquisição, que teve um de seus mais famosos lumiares em Giordano Bruno, queimado em 1600, e que defendia idéias bastante fortes contra o sistema de crenças dogmáticas da Igreja de Roma, o que incluia a reencarnação.  No século passado, o contato com as doutrinas orientais, particularmente a Budista, trouxe à tona novamente o estudo da paligênese, e com desenvolvimento do Espiritismo e de outras correntes de pensamento, estimulou-se um ressurgir do interesse sobre a reencarnação. As smiliaridades entre o que diz o espiritismo moderno e a concepção budista da reencarnação, que também é evolucionista, não podem ser negligenciadas, ainda que alguns pseudo-intelectuais queiram passar a idéia de que expressem coisas opostas.

 

Hoje em dia, como vimos, a tese da reencarnação passou da esfera religiosa e filosófica para a área da pesquisa científica. Devemos ficar, pois, atentos ao progresso desta pesquisa, com as conseqüências sem dúvida de grande gravidade que elas poderão trazer à nossa visão de mundo e, consequentemente, à forma de como nos comportamos em relação a nós mesmo e a nossos semelhantes. E, como nos falam os Doutores James Fadiman e Robert Frager, "se há a possibilidade de aceitar o fenômeno, então a possível origem da personalidade e das características físicas pode incluir eventos ou experiências de encarnações anteriores. Tudo o que se pode afirmativamente dizer é que existe uma evidência fatual que não pode ser facilmente descartada" (Fadiman & Frager, 1986, p. 176).

 

                                       

 

 

 

Muitos admitem e pregam a Reencarnação


 

Juntei diversas passagens importantíssimas a respeito da reencarnação, comprovando que o ser humano nos lugares mais distante entre si e em épocas diferentes, no mundo, receberam esse conhecimento que tem como certa essa grande Lei Universal de Justiça:

 


Ética - Moral, na religião grega. Julgava-se que os deuses, especialmente Zeus, protegiam a Justiça. Alguns acreditavam na punição do mal praticado através da reencarnação.

Neoplatonismo - Versão da filosofia platônica inaugurada por Plotino (204 - 70 AC), que desenvolveu uma interpretação mística dos ensinamentos de Platão (Philosophia). A alma sobrevivia à morte e, se estivesse insuficientemente purificada nos desejos mundanos, conseguiria se reencarnar num novo corpo.

 


Pitágoras - Sábio e "taumaturgo" sâmio, que fundou uma seita na Itália Meridional. Os pitagóricos buscavam purificar a alma, expiar o crime dos Titãs (Kakon) e fugir do ciclo das reencarnações.


Reencarnação entre os judeus - Em hebraico gilgul, que significa (o) "girar" (da roda). A crença da Reencarnação era fundamental para a doutrina Cabala sobre o destino da alma, embora fosse rejeitada para alguns não-místicos como crença sectária alheia ao pensamento judaico. Os cabalistas continuaram a acreditar na ressurreição dos mortos numa idade futura (Olam Haba), mas viam o homem obrigado a passar por uma série de renascimento antes disso a fim de executar suas tarefas na terra.


Religião australiana - Os aborígenes da Austrália têm uma das mais antigas religiões vivas, conquanto as incursões ocidentais em épocas recentes tenham sido altamente destrutivas para elas. Dizem que cada ser humano é a encarnação de um antepassado (o Espírito penetra no feto quando a mãe grávida passa pelo lugar sagrado onde dorme o antepassado totêmico).

 


Antropossofia - Movimento esotérico fundado pelo austríaco Rodolf Steiner (l861 - 1925). Vigorosamente influenciado por Goethe, cujas obras científicas editou, Steiner formulou o seu sistema em termos científicos. O Universo e o próprio homem, que renasce muitas vezes, evolveram através de três estados da mente e da matéria.

Culto de Amida - Todo culto de Amida ainda se achava sob o Tendai, quando Ryonin fundou Iuzunembutsu em 1124, a primeira seita amida, com sede em Osaca, Japão. Genku (1130 - 1212) realçou a fé e a graça salvadora de Amida, iniciando o conceito de Terra Pura com renascimento na existência seguinte.


Franco-Maçonaria - Movimento internacional, com cerca de 6 milhões de membros, dedicados a atividades caritativas e sociais e à prática secreta de certos rituais. Os membros de uma "loja" maçônica passam por três "graus" (aprendiz, companheiro e mestre), conferidos com rituais impressionantes, que dramatizam o progresso da alma desde a escuridão até a luz espiritual e o renascimento.

 

 
Punna - Vocábulo páli (que em sânscrito se pronuncia "punya". Denota mérito no sentido budista, isto é, meio pelo qual se obtém melhor renascimento futuro.

Parses - Behramshah Shroff (1858 - 1927) fundou um movimento teosófico ocultista especialmente parse, Ilm-i Kshnoom (interpretado como significando "Ciência da Satisfação Espiritual) e afirmava ter recebido ensinamentos esotéricos, não de mestres do Tibete (como na Teosofia), mas de uma raça secreta de gigantes escondidos em cavernas nas montanhas do Irã. Renascimento, ascetismo e vegetarianismo são três características desses dois movimentos, que divergem dos tradicionais ensinamentos zoroastricos.

Sach-Kand - Para Nanak e seus sucessores (Gurus) o mukti (libertação) corresponde à condição de inefável bem-aventurança (sahaj) à espera de quantos perseveram no NAM SIMARAM. Quem segue à risca o NAM SIMARAM ascenderá progressivamente a alturas cada vez maiores de consecução espiritual. Por fim, passando além da roda transmigratória (reencarnatória) da morte e do renascimento, entra no Sach-Khand o "Reino da Verdade", onde impera o Sahaj e toda a desarmonia silenciosa.

 


Samsara - Termo usado em religiões de origem indiana, que quer dizer, literalmente, "divagação", e é o processo contínuo de nascimento e morte, vida após vida. Todos esses nascimentos decorrem de ações anteriores (carma) e concordam com uma lei de similaridade entre causa e efeito.

 


Saduceus - Membros de uma partido religioso no judaísmo entre os anos 150 A. C. e 70 A. C. A origem da designação é incerta. Os saduceus, teologicamente conservadores, rejeitavam a Angelologia e Demonologia surgidas após o exílio (história bíblica) e a crença na ressurreição do corpo. Socialmente aristocratas, apoiavam os reis-sacerdotes hasmoneus e as principais famílias sacerdotais dos períodos herodiano e romano. Opunham-se à Igreja de Jerusalém, sobretudo em virtude da ênfase que esta emprestava à ressurreição. Não sobreviveram ao segundo Templo.

 

 
Sociedade Teosófica Mundial - Organização fundada em 1875, em Nova York, USA, pela clarividente russa Helena Pietróvna Blavátski (1831 - 1891) e pelo coronel H. S. Olcott (1832 1907). Diz que o Universo consiste de sete "planos" que se interpenetram; cada um de nós, por conseguinte, tem sete corpos ( o divino, o espiritual, o intuitivo, o mental, o emocional, o etérico e o físico); os três primeiros compreendem o "ego" ou "superego" que reencarna infinitamente, experimentando o carma (felicidade e sofrimento como resultado de boas e más ações) e evoluindo para a "personalidade", em cooperação consciente com o propósito divino.


Tenda Águia Branca - Centro inglês que oferece os ensinamentos do índio norte-americano "Águia Branca", "alma muito sábia, que guiou a Tenda desde o mundo dos Espíritos por muitos anos". Cinco leis cósmicas, ensina ele, governam a vida: reencarnação, causa e efeito, oportunidade, correspondência e equilíbrio.

Tenrikyô - Seita japonesa de cura pela fé, cuja fundação remonta a um xamã do sexo feminino (Miko) Miki Nakayama (1798 - 1887), com sede em Tenri, na região de Nara. Diz: O trabalho e o serviço de harmonia conduzem à reencarnação num estado mais virtuoso.

 


Seicho-No-Ie - "No budismo, em vez de dizerem `reencarnação do espírito´, dizem `transmigração do carma´, mas o significado é o mesmo. A sutra Passado, Presente, Futuro, Causa e Efeito diz o que Sakyamuni foi na encarnação antepenúltima na penúltima, e que na última nasceu como príncipe,a abandonou o castelo com tantos anos de idade, depois alcançou a iluminação e passou a pregar a Verdade.´ (A Verdade da Vida, 21º volume, Interpretação da Sutra Sagrada (1), de Masaharu Taniguchi, Ph D).

Soka Gakkai - "os povos, por mais primitivos que sejam, observam o ritmo das estações e o movimento dos corpos celestes e sentem que a vida humana está também submetida a uma contínua mudança, de acordo com as pulsações do Universo. A vida, acreditam eles, retorna - com a morte - à Mãe Terra e reaparece com o nascimento. Era muito comum, entre os povos primitivos, a crença num repetitivo ciclo de nascimento e morte." (Vida - Enigma, Uma Jóia Preciosa, de Daisaku Ikeda, tradução de Limeira Tejo, Editora Record).

 

 

 

 

 

 


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