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Reencarnação na bíblia - 2
Reencarnação na bíblia - 2

Seicho-No-Ie - "No budismo, em vez de dizerem `reencarnação do espírito´, dizem `transmigração do carma´, mas o significado é o mesmo. A sutra Passado, Presente, Futuro, Causa e Efeito diz o que Sakyamuni foi na encarnação antepenúltima na penúltima, e que na última nasceu como príncipe,a abandonou o castelo com tantos anos de idade, depois alcançou a iluminação e passou a pregar a Verdade.´ (A Verdade da Vida, 21º volume, Interpretação da Sutra Sagrada (1), de Masaharu Taniguchi, Ph D).

Soka Gakkai - "os povos, por mais primitivos que sejam, observam o ritmo das estações e o movimento dos corpos celestes e sentem que a vida humana está também submetida a uma contínua mudança, de acordo com as pulsações do Universo. A vida, acreditam eles, retorna - com a morte - à Mãe Terra e reaparece com o nascimento. Era muito comum, entre os povos primitivos, a crença num repetitivo ciclo de nascimento e morte." (Vida - Enigma, Uma Jóia Preciosa, de Daisaku Ikeda, tradução de Limeira Tejo, Editora Record).

 
Filosofia Esotérica - "A teoria da reencarnação afirma, pois, segundo a Filosofia Esotérica, a existência de um princípio vivo e individualizado que habita e vivifica o corpo do homem e que, por morte deste corpo, passa a outro após um intervalo mais ou menos longo. Deste modo as Vidas corporais sucessivas sucedem-se como pérolas num fio, sendo este fio o Princípio vivo e as pérolas, as diferentes vidas humanas." "A vida inteira muda de aspecto logo que Reencarnação se converte numa convicção arraigada e profunda, acima de discussões e de argumentos.

 Cada dia da vida não passa de uma página do grande drama da existência; cada pesar é apenas a sombra veloz de uma nuvem passageira; cada alegria é simplesmente um raio momentâneo do sol refletido num espelho móvel; cada morte uma mera de uma casa arruinada.

A força de uma eterna mocidade começa lentamente a ingerir-se na vida que desperta; a calma de uma serenidade imensa vai amadurecendo por cima das ondas agitadas do pensamento humano; a glória radiosa da Inteligência Imortal atravessa as nuvens opacas e densas da matéria, e Paz Imperecível, que nada fez agitar, espalha a sua alvura imaculada sobre o Espírito triunfante. De pináculo em pináculo, as alturas espirituais vão-se erguendo do éter ilimitado, passos que ascendem no azul incomensurável, e se desvanecem na distância infinita que vela o futuro imenso e além de toda a imaginação, mesmo para o Espírito alado do Homem. E então, o cego pelo deslumbramento da luz, envolto na consciência do Absoluto, perante o qual a nossa consciência é como inconsciência, até que a Eternidade vibre de novo ao clarim da alvorada: Avança, porque o dia de Brahma está na aurora e a nova Roda começa a girar." (Reencarnação, de Annie Besant, Tradução de Mário Alemquer, Editora Pensamento Ltda.

 
Igreja Messiânica Mundial - "Após a morte, o Espírito vai para o Mundo Espiritual, isto é, nasce nesse mundo. Referindo-se à morte, os budistas usam a expressão "Oodyo", que significa "vir para nascer". Analisando do ponto de vista do Mundo Espiritual, é realmente o que acontece. Ali se efetua a purificação das máculas acumuladas no Mundo Material, e os Espíritos que atingiram certo grau de purificação voltam a nascer neste mundo, ou melhor, reencarnam. Entretanto, há pessoas perversas que se arrependem ao morrer, seja por medo ou castigo, seja por outros motivos. Tendo compreendido que o homem nunca deve praticar o mal, fazem o firme propósito de se tornarem virtuosas na próxima vida e, quando reencarnam, praticam realmente o bem. Vemos, pois, que, embora alguém seja muito bom nesta vida, na encarnação anterior pode ter sido um grande perverso." (Alicerce do Paraíso, edição da Fundação Messiânica do Brasil).


 Continuação do estudo bíblico da reencarnação

 

  • Marcos 8 : 27 ao 30

Jesus e seus discípulos partiram para as aldeias de Cesária de Felipe. No caminho perguntou-lhes : quem dizem os homens que eu sou? responderam eles: João Batista; outros; Elias; e ainda outros; um dos profetas. mas vós quem dizeis que eu sou? Respondendo Pedro, lhe disse: tu és o cristo. advertiu os Jesus de que a ninguém dissessem tal coisa a respeito dele.

Certamente, que o Cristo não era a reencarnação de um dos antigos profetas, mas bem poderia ser, e isto se daria naturalmente. Porém Jesus em nenhum momento repeliu a idéia, e certamente teria reprovado o fato, se o mesmo estivesse fora da realidade. A idéia que o povo tinha ao seu respeito não estava destituída de fundamento, e esta aqui a prova de que o povo tinha algum conhecimento acerca da reencarnação ao confundir o Cristo com a ressurreição de um dos antigos profetas e até mesmo a de João Batista, e este não poderiam de forma alguma esta tratando de um caso de ressurreição tendo em vista que se referiam ao Cristo.

Sabemos bem que sempre que havia alguma indagação ou dúvida dos fiéis e até mesmo entres os discípulos, o mestre hora os respondiam com toda a sua autoridade, hora os repeliam, o que de fato não ocorreu nesta e em outras passagens do novo testamento. Em: Lucas 9 : 18 a 20, Esta mesma situação se mostra mais clara e direta quando é dito: Idem: Mateus 16:13a 17.  Portanto, Jesus repeliria a idéia dizendo tão somente: “Como posso ser Elias, como ser Jeremias ou João Batista se sou eu mesmo um simples filho de carpinteiro como está em : Mateus 13 : 55, por acaso vos não entendem as escrituras, em verdade vos digo que este profetas que vós tanto especulam na voltarão mais a este mundo, pois aguardam julgamento no plano espiritual, no dia do juízo”.

Se era imaginado que Jesus era a ressurreição ou reencarnação de um antigo profeta isto só poderia ter sido possível pelo espírito, pois se fosse pelo corpo, daria a idéia de uma ressurreição cadavérica, o que não corresponderia a um conceito natural e lógico do fato. Bem como, teria que aparecer o próprio Jeremias ou João batista em carne, sangue e espírito. O fato, pois, é que Jesus, nunca omisso diante de erros, não reprovou o principio sobre o qual repousavam as idéias do povo a seu respeito. O mestre não era, mas poderia ser a reencarnação de algum dos antigos profetas, como autorizava a crença do Judeus, quer doutos, quer incultos.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Lucas 9 : 18 a 20

 

Estando ele orando em particular, estavam com ele os discípulos, a quem perguntou: Quem diz a multidão que eu sou ? Responderam eles: João Batista; outros, Elias; e outros que um dos antigos profetas profetas ressurgiu. Perguntou-lhes: E vós quem dizeis eu sou? Respondeu Pedro: O Cristo de Deus.

 

 

Definindo o tema estudado, pode-se afirma com clareza que os fiéis, estavam certamente confundindo o mestre Jesus com um outro profeta da antigüidade, reencarnado. Portanto, ocorre que o mesmo defini ser o Cristo de Deus, que não repeliu a idéia por considerar uma situação normal, caso ele fosse a reencarnação de um dos antigos profetas. Na verdade houve confusão devido a morte de João Batista e dos boatos de seu ressurgimento espiritual na figura do profeta Elias, antigo profeta que reencarnou como João batista, e que ao desencarnar manteve sua velha identidade como Elias. Portanto, é indispensável relembrarmos que estes mesmo Judeus eram conhecedores da reencarnação, sob o nome de ressurreição, visto que o discurso tratado nesta passagem, se refere ao fato de que o Cristo poderia ser a ressurreição de João batista ou um dos antigos profetas e não meramente um ressurgimento espiritual nos mesmos corpos de outrora, o que seria um contra-senso de acordo com o que está escrito nesta passagem. Ao se dirigir a Pedro, para questiona-lo “e vois que dizeis que sou”, Jesus deixou evidenciado a sua concordância com o fato, pois ele sabia que de alguma forma, aquele não era um questionamento qualquer e digno de uma represaria sua, pois se tal fosse, ai sim Jesus se dirigia preliminarmente ao povo, com intuito de repeli-los.

 


Questionamentos a cerca da reencarnação

Faço agora, as seguintes perguntas aos que não acreditam ou não aceitam as idéias da reencarnação:

 

1-Por que mostra a alma aptidões tão diversas e independentes as idéias que a educação lhe fez adquirir?

2-Donde vem a aptidão extranormal que muitas crianças em tenra idade revelam, para esta ou aquela arte, para esta ou aquela ciência, enquanto outros se conservam inferiores ou medíocres durante a vida toda?

3-Donde,em certas crianças, o instinto precoce que revelam para os vícios ou para as virtudes, os sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza, constratando com o meio em que elas nasceram?

4-Donde,em uns,as idéias inatas ou intuitivas,que noutros não existem?

5-Por que, abstraindo da educação, uns homens são mais adiantados moralmente e intelectualmente em relação aos outros?

6-Por que há selvagens e homens civilizados? se levarmos em conta que estão em diferentes graus evolutivos e estabelecer uma única existência material para chegarem ao mesmo nível moral e intelectual?

7-Que sorte aguarda os que morrem em tenra idade, quando ainda não puderam fazer nem o bem, nem o mal? se eles serão salvos segundo a igreja?. Por que esse favor, sem que coisa alguma haja feito para merecê-lo?

8-O que praticou o mal, por não ter podido instruir-se, será culpado de um estado de coisa cuja a existência em nada dependeu dele, onde estaria a misericórdia de Deus?

9-Como Deus sendo a perfeição absoluta, causa primária de todas as coisas do universo, uniu espíritos ou almas lúcidas a corpos tão disformes, e tendo eles uma única chance de redenção? por que isto raramente acontece com os animais, e quando acontece, de uma certa forma a culpa esta no homem e não na natureza de Deus?

10-Por que existem privilegiados enquanto que outros nascerão em situação de miserabildade total, desde o seu nascimento, tendo em vista que para Deus não há acepção de pessoa?

11-Por que Deus nos uniu a corpos e nos jogou em um mundo físico sem um base ou objetivo, Já que muitos crêem estar aqui pela primeira e única vez?. Afinal, se o homem, tão somente, conta uma única existência terrena sabendo que Deus é espírito, por que ele nos mandaria para o plano terreno, e fazer-nos habitar um corpo(sendo o homem um espíritos) e sem um propósito específico, visto que a verdadeira vida é espiritual, estabelecendo obrigatoriamente uma única existência terrena, sem sentido, vindo a seguir, pasmem!, um julgamento eterno para o inferno ou para o céu?(sem sentido).

Haveria explicação para estes questionamentos, onde estaria a justiça de Deus sem a reencarnação. Estaríamos então diante de um Deus imparcial, injusto que não dá a cada um segundo suas próprias obras. Se de fato, a alma ou o espirito fosse criado na concepção, não seria Deus mais perverso que o pior dos homens?!. Ao que consta, somente pela anterioridade da alma e pela pluralidade de suas existências, é que podemos explicar sem metáforas, toda a angustia e sofrimento pelo qual a humanidade passa nos dias atuais. Portanto, aceitemos a reencarnação e tudo se esclarece, pois o que não se consegue em uma vida, se busca em outra, assim sendo ninguém escapará a lei do progresso e da eternidade prometida pelo cristo. O homem tende a perfeição celestial, porém, necessita de tempo para esta realização e tempo este que só a reencarnacão, pode resolver.

 

Sem a reencarnação, a missão do Cristo seria um contra-senso, assim como a promessa feita por Deus. Suponhamos, com efeito, que alma de cada homem seja criado por ocasião do nascimento do corpo e não faça mais do que aparecer e desaparecer da terra: nenhuma relação haveria entre as que vieram desde Adão até Jesus cristo, nem entre as que vieram depois; todas são estranhas uma às outras. E isto bem se aplica a questão das famílias terrenas que são elaboradas pela união de espíritos afins, tendo em vista, que a reencarnação fortalece esses laços familiares, estabelecendo a união de almas boas ou ruins.

 

 


 

 

 

 

 

 

Evidências reencarnacionistas em espíritos precoces

 

                                               

 

Mozart Aos 5 anos,compôs uma sinfônia; aos 11,duas operas.

 

 

 

BeethovenAos 10,era músico de talento; aos 31 ficou surdo; começou, então, a produzir obras geniais.

 

 

 

Meyerbeer Aos 6,dava concertos; aos 9,deu um em Berlim, com grande êxito.

 

 

 

PaganiniO maior violonista que já existiu, aos 9,dava um notável concerto em gênova.

 

 

 

Liszt Aos 9,dava o primeiro concerto; aos 14,compunha uma ópera.

 

 

 

Pepito Arriola Aos 3 anos e 3 meses, sem conhecer uma nota, improvisou ao piano, árias harmoniosas, de grande riqueza sonora, que impressionaram todos os assistentes do congresso de psicologia, realizado em paris, em 1900.O sábio Richet fez questão de apresenta-lo ao grande público.

 

 

 

 

Miguel ângeloAos 8,conhecia todos os segredos da arte.

 

 

 

Stuart Aos 8,sabia Grego; aos 10 começou o latim.

 

 

 

YoungAos 8,sabia 6 línguas.

 

 

 

Leibnitz Aos 8,aprendeu o latim sozinho; aos 12 começou a estudar o Grego.

 

 

 

Macauley aos 8,escreveu um compêndio de história universal.

 

 

 

Willian SidisAos 2 anos, lia e escrevia; aos 4,falava 4 línguas; aos 10,resolvia os mais complexos problemas de geometria, fazendo uma conferência notável sobre a Quarta dimensão.

 

 

 

HamiltonAos 3,estudava hebreu; aos 13,sabia 12 línguas; aos 18,era um dos maiores matemáticos de seu tempo.

 

 

 

Gauss aos 3,resolvia com extrema facilidade, problemas de aritmética.

 

 

 

 

Giannella de Marco – aos 5,não sabendo as notas musicais, regeu em novembro e dezembro de 1949,nos teatros municipais de Buenos aires, Rio e S.Paulo orquestras de perto de 100 músicos que assombrou grandes regentes. Diz-se que sabe de cor,45 óperas. Outros exemplos de espíritos precoces – Rafael, Reynolds, Vernet, Haendele etc...

 

 

Deve-se observar ainda que o talento e o gênio não se herdan. As vezes os filhos de grandes homens são cretinos, degenerados, desprezíveis. Péricles a exemplo teve dois filhos cretinos: Paralos e Xantipo.

 

 

Os genes dos cromossomos do plasma germinativo individual tem mistérios profundíssimos, di-lo a genética. Observe-se, finalmente, que em geral, os maiores luzeiros, intelectuais e artísticos do mundo, nascem de pais humílimos:


 

 

Copérnico – filho de um padeiro. 

 

Kepler – Filho de um taverneiro.

 

            Humphey Davy – Foi crido de um farmacêutico.

 

           Laplace – filho de um camponês.

 

           Newton – Filho de um camponês.

 

 

 

Finalizando, não poderíamos, deixar de citar o próprio Jesus de nazaré, filho de um carpinteiro, apesar de não constar ser o seu pai de formação genética.

 

 

 

 

A Reencarnação no Velho Testamento

 


 

 

  • Genesis 15 : 13 ao 15

 

Então disse o senhor a Abraão: sabe, com certeza, que peregrina será a sua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas eu julgarei a nação à qual ela tem de servir, e depois sairá com muitos bens.

 

Tu, porém, irás para os teus pais em paz, e em boa velhice serás sepultado. Na Quarta geração voltarão para cá, pois a medida da iniquidade dos Amorreus ainda não estava cheia.

 

 

Nesta passagem, esta implícita no motivo da volta da descendência de Abraão aquela mesma região geográfica para que se completasse o erro dos Amorreus ou para que fosse resgatado a medida de suas iniquidade por ainda não estarem cheias.

 

Isto presumia um compromisso entre os espíritos que animariam ambas as gerações corporais em que estavam, portanto, falava-se dos mesmos espíritos de outrora, do contrário Deus estaria fazendo com que almas inocentes, viessem a pagar por almas pecadoras o que é inadmissível. A descendência de Abraão, iria retornar ao cenário terreno, e a sua dívida eram com os espíritos imortais do antigo povo Hebreu, a quem eles haviam escravizados no passado. A reencarnação, seria de fato, a propulsora deste débito tendo em vista que estes teriam que voltar na quarta geração(na mesma família dos Hebreus)como bisnetos a quem fizeram mal, lógicamente como o texto afirma, aquela mesma região geográfica.

 

 

 

 

 

A princípio, parece que Iahweh fala apenas das gerações quanto ao corpo, que se deslocariam geograficamente, para depois retornarem ao mesmo lugar. Mas o que teriam a ver com as desavenças os bisnetos e trinetos de Amorreus e Hebreus, se não fossem logicamente as mesma espíritos reencarnados nas suas respectivas descendências corporais?!, porem se fosse assim, naturalmente que contradiria as palavras do profetas Jeremias e Ezequiel quando dizem em seu evangelho que "os filhos não pagam pelos erros dos pais e nem os pais pagam pelos erros de seus filhos".

 

Entretanto, a fim de que isso não se evidencie com tanta clareza, as traduções geralmente colocam que “a quarta geração voltará para ali”, onde suprimem a preposição ‘em’, evitando a sua contração com artigo ‘a’ e cujo o resultado é ‘na’ o que torna o texto distorcido no raciocínio lógico desta mesmas almas serem o sujeito da ação de voltar; isto é 'na' mesma descendência, ao tempo da Quarta geração. O texto isenta a 1º e a 2º geração, por que de fato, os protagonistas desta divida(Amorreus e Hebreus), ainda não deixaram o cenário terreno, portanto é dito que ao tempo da quarta geração, eles os Amorreus resgatariam a divida que tinham frente as suas respectivas vitimas(os hebreus), no qual eles (os Amorreus), na condição de devedores, voltariam para o resgate de seus erros, pois diz o texto com clareza que : "a medida de suas iniquidades ainda não estavam cheias" ou por outra "porque ainda não havia se completado os seus erros"(Amorreus). Portanto, é perfeitamente correto afirmar que alguém deveria pagar pelos erros dos amorreus, mesmo por que a medida de suas iniquidades não estavam cheias, e em última analise, isso não seria dirigida a futuras gerações inocentes, que nada tem haver com essas desavenças.

 

Ao traduzir erroneamente que "a quarta geração" voltaria para ali, concluiremos que de um Deus todo amor e justiça passaríamos a deslumbrar um Deus colérico e vingativo, pois que puni a maldade naqueles que nada tem haver, com o fato em questão, ou seja, suas inocentes descendências. Porém, sabemos que o resgate efetivamente existia, e ao dizer que a Quarta geração voltaria para lá, então,(relembrando)contradiria os texto de Jeremias 31 : 29 e Ezequiel 18 : 20, que afirmam que os filhos não pagaram pela iniquidade de seus pais e nem os pais pagariam pelos erros de seus filhos, portanto, a tradução correta adotada seria(segundo algumas versões): "Na quarta geração, porém, eles(Amorreus) voltariam para li, porque ainda não estavam isentos de seus erros", e até o motivo de suas voltas ao tempo da 4º geração, está especificada pelo autor, ao afirmar que a medida de suas iniquidade ainda não estavam preenchidas ou cheias.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Deuteronômio 5 : 9 ao 10 Idem : Exôdo 20 : 5

 

Não te encurvaras a ela,nem as servirás;pois eu,o senhor teu Deus sou Zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até terceira e Quarta geração daqueles que me aborrecem,mas faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam todo o meus mandamentos.

 

 

A tradução correta da expressão: até terceira e Quarta geração segundo a vulgata latina é: Na terceira e Quarta geração ou seja, filhos netos e bisnetos como pretendia dizer Moisés. Podemos afirmar aqui, que os filhos não pagam pelos erros dos pais como assim pretendem dizer alguns ginastas do teologismo. A iniquidade ficará sempre com o ímpio, e a justiça com o justo como está escrito em: Jeremias 31 : 28 ao 30. Concluindo este passagem bíblica, ele Moisés estava se referindo a todos aqueles que desrespeitam suas leis, naturalmente tendo que responde-las através de um resgate Kármico elaborado nas gerações em que estavam. Com já foi explicado anteriormente e pelas palavras do sábio profeta Jeremias citada acima, a responsabilidade das faltas são todas nossas e não com pretendem alguns assim dizer a de Adão e Eva essas figuras puramente mitológicas e ao que constatamos se fosse assi, todos as descendências de Adão e Eva, certamente sofreriam a lei de talião o que é impossível pelo que vemos na humanidade e de fato todos teriam que pagar por este erro.

 

A vulgata latina, de S. Jerônimo, assevera que o senhor Deus é zeloso, e visita “...a maldade dos pais nos filhos ‘na terceira e Quarta geração’...”: in tertiam et quartam generationem. Afinal, São Jerônimo, o famoso autor da Vulgata e amigo de Santo Agostinho, também aceitava a reencarnação. Ele afirma que a transmigração das almas foi ensinada durante um longo tempo na Igreja [Evangelho Esotérico de São João, pág. 68, Paul le Cour, Editora Pensamento, São Paulo, 1993]

 

 Porém, os tradutores modernos usam suas penas a serviço daquela mesma falsidade duramente censurada pelo próprio profeta Jeremias e sua autoridade como esta escrito em Jeremias 8 : 8, preferem registrar mesmo que a maldade dos pais é punida aos filhos não “Na”, mas, ‘até à terceira e quarta geração’; isto é claro, a fim de que não ressalte do texto a irrefutável lógica da paligênese ou em linguagem traduzida, a reencarnação. A visita de Deus, isto é, o cumprimento da justiça divina, ocorre ‘na terceira e Quarta geração’. E isto, porque Deus não confunde justiça com vingança; os homens, sim; não o criador, pois ele é todo justiça, amor e bondade.

 

Moisés lembrou aos hebreus tão somente o poder de Deus, apresentando-o como forte e cioso, isto é, sem ferir o inocente para punir o culpado. A explicação e a justificativa desta sentença se encontra na lei da reencarnação, que mostra o castigo a cair sempre, de geração em geração, sobre o espirito culpado. O mandamento isenta da visita divina a primeira e a segunda geração pelo seguinte motivo: sendo contemporâneo de seus filhos e netos(primeira e Segunda gerações), o espírito infrator em questão ainda não deixou o cenário terreno; são, ao contrário, mencionadas a terceira e a Quarta geração(bisnetos e trinetos) porque está claro que os espíritos devedores podem retornar na mesma família, estando junto aqueles que eles mesmo prejudicaram e isto se cumpre as sábias palavras do mestre Jesus em (Mateus 5 : 25), onde não estarão separados as vítimas e os devedores enquanto não pagarem o último centavo. Logo, a procedência, por assim dizer, hereditária, do pecado original é um erro e a mítica figura de Adão, como não poderia deixar de ser, de nada tem culpa. Portanto, observamos no próprio decálogo autêntico, em pleno pentateuco de Moisés a evidência reencarnacionista, como chave de todos os problemas humanos e sociais.

     

 

  • I Samuel 2 : 5 ao 8

 

            Os que eram fartos se alugam por pão, e deixam de Ter fome os que eram famintos. Até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraquece.

 

            O senhor é o que tira a vida, e a dá; faz descer á sepultura, e faz subir. O senhor empobrece e enriquece; abate e também exalta. Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar um trono de glória.

 

 

            Aqui vemos Ana, mãe do profeta Samuel, em seu famoso cântico, narrando a absoluta verdade a cerca da reencarnação. A palavra traduzida por sepultura significa xeol(Terra) no original, portanto observamos no trecho “O senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer á sepultura, e faz subir” ou “O senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer ao xeol e faz tornar a subir dele. A biblia de Jerusalém, tal como, a tradução do novo mundo das escrituras sagradas, corretamente referem não 'sepultura', mas 'sheol'; todavia, grafam esta palavra, respectivamente, assim: xeol e seol. A tradução de sheol por 'sepultura' tem, muitas vezes, a finalidade de dificultar a exegese reencarnacionista das escrituras das escrituras, das quais, como vemos, a paligênese ressalta com lógica granítica, mesmo no que desrespeita o velho testamento retratado aqui.O xeol, era uma espécie de Ades do hebreus, pois os gregos acreditavam que dos Ades as almas dos mortos retornavam a vida o que eles incluiam de um modo geral a um processo de paligenesia ou paligênese nascer de novo dita pelo mestre Jesus. Igualmente os hebreus, criam que do xeol, os refains ou seja os mortos voltavam ao cenário terreno o que a tradução dos setentas se refere á anastases do verbo anistemi “tornar a ficar de pé ou regressar ao lugar em que estava”, já estudado no título a reencarnação entendida como ressurreição.

 

            No texto de Samuel em estudo são retratadas as mudanças de condições sociais que em muitas ocasiões a reencarnação executa ao espírito em diferentes existências corporais. A tradução de xeol por sepultura, tem muita vezes a finalidade(relembrando)de ocultar por parte dos teólogos do absurdo vestígio de que as escrituras são fiéis ao que se refere a um conteúdo extremamente voltado a lei da reencarnação. A expressão paligenêse, declara com sucesso e esclarecimento a verdade a cerca do retorno da alma, mesmo quando se esta tratando de velho testamento. Com já foi estudado, Orígenes no século II, flagrava com sucesso os desvios das escrituras se referindo ele naturalmente ao velho testamento, pois que a idéias da reencarnação não correspondiam aos interesses da época desde então por questões particulares. O teólogo Pastorino em sua obra “reencarnação no velho testamento” a respeito do profeta Isaías um dos mais completos e sábios profetas do velho testamento, narra a entrada no xeol(Terra) do rei de Babilônio e nos apresenta ainda, os refains desfazendo dele em uma demonstração de deboche referido aos seu atos de uma existência anterior em:


  • Isaías 14 : 9 e 11;21 a 22

 

            O além desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos, e todos os príncipes da terra, e fez levantar dos seus tronos a todos os reis e nações. Já foi derrubado na cova a tua soberba, juntamente com o som dos teus alaúdes; os gusanos debaixo de ti se estendem, e os vermes te cobrem. Preparei a matança para os filhos por causa da maldade de seu pais, para que não se levantem e possuam a terra, e encham o mundo de cidades. Levantar-me-ei contra eles, diz o senhor dos exércitos, e exterminarei de babilônia o nome, o restante, o filho, e o neto, diz o senhor.

 

 

            O ilustre professor pastorino, nos revela aqui o resultado constrangedor que atinge os orgulhosos dos poderes da terra, que não se verifica apenas numa próxima reencarnação, mas segundo as escritura, pode iniciar-se já com seu ingresso no sheol e isto, é o que pastorino nos assegura em relação a obra "La reencarnación en el antiguo testamento, I - sheol, p.17:

 

            El profeta Isaías narra la entrada, en el sheol, del rey de Babilônia y nos presenta los refain mofando(zombando) de él (o rei de Babilônia que lá estava entrando), probando que los espíritus que habitan el sheol pueden reconocer a las personas y hablar entre si, tiniendo, pues, consciencia de su personalidad(Isaías, 14,9 y siguientes). De fato, a situação assinalada por pastorino é inegavelmente referida pelo profeta isaías, o que prova, biblicamente, haver vida e, mais que isso, vida de relação após a morte como registrado neste trecho: Nas profundezas, o xeol se agita por causa de ti, para vir ao teu encontro; para receber-te despertou os mortos, todos os potentados da terra, fez erguerem-se dos seus tronos todos os reis das nações. - Todos eles se interpelam e se dizem: então, também tu foste abatido como nós, acabaste igual a nós - O teu fausto foi precipitado no xeol, juntamente com a musica das tuas harpas...' - Os que te vêen fitam os olhos em ti, e te observam com toda a atençào, perguntando: Porventura é este o homem que fazia tremer a terra, que abalava reinos?... - por causa da maldade dos pais promovei a matança dos filhos.

 

Não se tornem eles a levantar para submeterem a terra e encherem de cidades a face da terra. (Isaías 14, 9 - 11.16.21). Com clareza, identificamos no texto aludido a orientação de que seja imposta morte à descendencia dos babilônios. Os refains, apesar de zombeteiros, demonstram-se conhecedores da necessidade que tem os habitantes do sheol de retornarem ao cenário terreno. Eles consideravam natural, a situação da volta ao plano físico deste tais. Imaginava eles então, referindo-se aos praticantes da referida maldade dos pais, caso se tornassem a levantar, isto é, caso se reencarnassem na condição 'filhos' ou seja, em futuras gerações de Babilônia, necessariamente reincidiriam nos antigos delitos. Como o profeta Jeremias já afirmava que os filhos não pagam pelos erros de seus pais e vice-versa, a iniquidade ficaria com o ímpio e justiça com o justo, da mesma forma pode-se concluir que os refains estavam cientes de que poderiam ser os mesmos criminosos reencarnados em novos corpos e certos de que os mesmos não estariam arrependidos.

 

 

 

 

 

Os refains então aconselhavam o seu cruel morticínio, para que não viessem a reeditar as maldades de outrora, e esta é uma prova consciente da leis de retorno e da reencarnação, presenta nas escrituras. As maiorias das traduções, no que diz respeito a este trecho do profeta Isaías, suprimiram o verbo auxiliar “tornem” mutilando a locução verbal indicativa para paligênese, quando é dito: Não se tornem eles a  levantar(não se tornem eles á reencarnar),  ao passo que ao dizer-se para que não se levante, afirma-se outra completamente adversa. Ora, ao se constatar esta alteração, observa-se uma modificação no sentido de acobertar a idéia de repetição, tendo em vista que, ao serem conhecedores da lei dos renascimentos, os refains declaravam solenemente o não retorno(regressar ou tornar a ficar de pé), dos mesmos criminosos de outrora, porque sabiam que estes voltariam a recender  nos mesmos pecados.


 

 

 

 

·         Genesis 25 : 21 ao 26

 

Isaque orou insistentemente ao senhor por sua mulher, por que ela era estéril. O Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher concebeu. Os filhos lutavam no ventre dela, e ela disse: por que isto esta acontecendo comigo? e foi perguntado ao senhor. O senhor lhe disse: duas nações há no teu ventre e dois povos se dividirão de tuas entranhas e um povo será mais forte do que o outro. Cumpridos os dias para que desse à luz, havia gêmeos no ventre dela. saiu o primeiro, ruivo, todo revestido de pêlo; por isso lhe chamaram Esaú. depois saiu o irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso lhe chamaram Jacó.

 

 

Como podia duas crianças lutarem entre si desde o ventre materno, se a alma é criada virgem(sem um passado)e por que razão eles: Esaú e Jacó, haveriam de estar juntos, seria acaso?!. Na verdade, Esaú e Jacó eram almas inimigas de outras vidas, Deus que é todo amor e misericordioso, não os uniu sem uma justa causa, por que isto não corresponderia com sua perfeição. Ora, se a idéia é de que os dois lutavam no ventre materno, então, aqueles corpos em formação já eram animados, tendo em visto que o corpo sem espírito esta morto, como sugere Tiago 2 : 26.

 

 Sabemos que no texto acima á prevaricação desde o ventre onde é dito que um segurava o pé do outro e dois povos(opostos)ou duas nações estavam juntas no mesmo ventre indicando o senhor logicamente, a rivalidade que existia entre ambos.O profeta Isaías, em seu capítulo de Isaías 48 :8 define bem em poucas palavras a pré existência e a reencarnação quando diz: Eu bem sei quão traiçoeiro és foste chamado rebelde(prevaricador ou transgressor)desde o ventre. Ora, como pode um pessoa já ser transgressora, ou seja ter pecados antes do nascimento? Somente a reencarnação pode explicar este fato. Analisando o alerta de Jesus, entenderemos com extrema facilidade a situação de Esaú e Jacó aqui expresso.

 

 

 

 

 

Nas dificuldades interpretativas, bastaria conferirmos como sempre os ensinos do mestre dos mestres, e entenderemos tudo. Para este caso temos: Mateus 5 : 25 ao 26, e compreenderemos tudo, quando é dito: “reconcilia-te depressa com seu inimigo enquanto estás com ele a caminho(de vidas passadas), para que o inimigo não te entregue ao juiz(de suas próprias consciências), do juiz ao oficial de justiça(lei de causa e efeito),do oficial de justiça te recolham prisão(a nova reencarnação expiatório relativo as faltas anteriores),em verdade te digo que não sairás dali enquanto não pagardes o ultimo centavo”, se o Cristo disse ser possível sair da prisão após ser pago o último ceitil, não há justificativa de considerar um inferno de penas eternas; e por conseguinte falta sem remissão.

 

Jesus é resoluto em afirmar, que todo aquele que fizer inimigos no cenário terreno, jamais se separa deste sem que antes aconteça a reconciliação de ambos, para que isto, não se arraste em futuras reencarnações. Portanto, fica definido que Esaú e Jacó não se reconciliaram enquanto estavam no caminho de suas vidas passadas, e então adversários que se fizeram, se entregaram ao juiz de suas próprias consciências, exatamente porque a lei de Deus esta escrita nela. Do Juiz, foram entregues ao oficial de justiça que é a lei de ação e reação, e que portanto, os encerrou na prisão ou ciclo de débitos, no qual só sairiam ou estariam livres um do outro, após pagarem o último centavo ou seja, após expiarem toda a falta de inimizades passadas. E de fato, Deus não criou duas almas, dois espíritos já inimigos; isso não corresponderia de modo algum a sua justiça e bondade. Lutavam desde o ventre materno porque cultores já eram, ambos, de uma rivalidade cuja origem certamente se encontrava em vidas passadas; a rivalidade não vinha de Deus, mas deles mesmos. Porém, houve de fato a reconciliação entre Esaú e Jacó e os dois se tornaram grandes amigos, como está registrado em: Genesis 33 : 1 ao 7.        

 

 

 

 

 

Os Salmos e a Reencarnação

 

 

 

 

·         Salmos 102 : 25 ao 28

 

Desde a antigüidade fundaste a terra, e os céus são obras da tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como um vestido, envelhecerão. Como roupa os mudarás, e os atirarás fora. Mas tu és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim. Os filhos do teus servos habitarão na tua presença; a sua descendência será estabelecida diante de ti.

 

 

            No livro de salmos, é constante a temática do retorno do espírito à vida física. Quando se diz :Eles perecerão, está evidenciado resultado negativo de suas ações praticadas contra a humanidade. Todos eles como vestido, envelheceram, significa que o nosso corpo envelhece com o passar do tempo. Como roupa os mudarás seria o termo referido a reencarnação, tendo em vista que mudaremos apenas a veste carnal ou sofreremos uma mutação carnal, e conclui dizendo que seremos os mesmos(mas tu és o mesmo)mantendo-se de fato, a individualidade ou personalidade. Porém os servos do pecado habitaram a terra, para o cumprimento da sagrada lei do retorno(Karma) como se observa no trecho a seguir:

 

 

 

 

 

  • Salmos 37 : 11 e 29

  • Mas os mansos herdarão a terra,e se deleitarão na abundância de paz.Os justos herdarão a terra,e habitarão nela para sempre.

 

 

Nas duas versões, ele(davi)está se referindo aos espíritos que já alcançaram um grau de evolução, maior que os demais. ele confirma não só a permanência do planeta, como afirma a reencarnação dizendo que os mansos herdarão a terra. Analisando esta máxima: os mansos herdarão a terra e não o reino de Deus, raciocinemos a seguinte questão – como herdar a terra sem a indubitável lei da reencarnação, é lógico afirmar que sem o seu conhecimento, não iríamos intender esta profecia de Davi, se referindo ele ao fim dos tempos. Lembremos também, que Jesus Cristo assim também profetizou em seu evangelho segundo Mateus 5 : 5 nas bem aventuranças, confirmando que a terra passará de mundo expiatório, para mundo regenerador. Afinal! não era para ser dito, “os mansos herdarão o céu(reino de Deus)”,portanto aceitemos a reencarnação, e iremos inevitavelmente entender que os mansos de vidas anteriores, é que habitarão a terra daqui por diante, os demais serão arrebatados para mundos mais atrasados que o nosso.

 


 

 

          Salmos 126 : 5 e 6

 

Os que semeiam com lágrimas, segarão com cânticos de alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará com cânticos de alegria trazendo consigo os seus molhos.

 

 

 

Neste cântico de degrau, observamos que esta semeadura se faz ainda, tendo a bolsa ainda cheia de semente ou seja, reentrar na vida sem erro(falta) com o karma favorável, tendo ainda que através de suas sementes, brotar frutos. Interessante, é que estes preceitos estão em concordância com a teoria que diz que se reconhece a árvore, pelos seus frutos. Se admitirmos  a sua interpretação em termos de uma suposta vida eterna, ou entrada no céu após a atual existência, como pretendem explicar alguns teólogos, seria um contra-senso, pois que deveria logicamente sair com a bolsa cheio de frutos(karma positivo)ou até vazia, porém, jamais com sementes ainda a brotar se fosse o caso. Definindo esta passagem, confirma que o espírito que sem falta sair de uma existência, ainda que sofrida e angustiante, certamente entrará na próxima com o Karma a favor, tendo ainda algumas sementes a brotar. Segundo alguns, os salmista apenas deseja o retorno dos judeus ainda exilados em babilônia, já que só uma parte deles pôde retornar à palestina após a vitória de Ciro sobre Nabônida, em 539 a.C. a questão seria, pois meramente geográfica: sair de babilônia para retornar ao seio do povo judeu, na Palestina, que sob o consentimento do soberanos Persas, vivia um clima de renascimento nacional, construindo aliás, o segundo templo de Jerusalém, pois o primeiro ruíra em 589 a.C.

 

 

 

 

 

 

Porém, o texto referido acima não se trata de agronomia terrena, mas sim a sublime agronomia espiritual onde o saudoso salmista desejava não só a repatriação de exilados físicos, mas a reencarnação dos compatriotas espirituais cujo o Karma ficara positivo, sem falta, após as expiações do sofrido cativeiro em babilônio. Portanto, a idéia era mesmo de um retorno à Terra e não como pretendem alguns, de uma entrada no céu; tanto é assim que noutras traduções lemos: “Os que semeiam com lágrimas, com júbilo ceifarão. – Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes".

 

 

 

 

·         Salmos 71 : 20 a 21

 

Tu, que tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida, e me tirarás do abismo da terra. Aumentarás a minha grandeza, e de novo me consolarás. Ou : "Tú, que me tens feito provar tantas angústias e males, me restaurarás a vida e de novo me tirarás do abismo da terra, aumentarás minha grandeza e de novo me consolarás"

 

 

Na verdade, o texto de Davi, acima retrata o louvor a Deus porque, ele(Davi) pressente que as angústias atuais serão compensadas em uma nova existência. E de fato, a terra seria o cenário das alegrias e dos sofrimentos tendo em vista que Deus tira a vida, mas por misericórdia nos dá novamente, como chance de uma recuperação maléfica provocada pelo mesmo, e o fato de Deus nos consolar novamente, determina que a ninguém desampara, mesmo diante de um resgate punitivo. Ao dizer “me restaurarás a vida e de novo me tirarás do abismo da terra”, Davi estaria fazendo referência a um conceito de repetição, ressurgimento do mesmo espírito de outrora ao cenário de terreno.

 


 

 

 

 

 

 

 

Seguir Na Reencarnação


 

  • Mateus 19 : 28

 

Respondeu-lhe Jesus : Em verdade vos digo que vós os que me seguiste, quandona regeneração, o filho do homem se assentar no trono da glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.

 

 

Embora o trecho: vós que me seguiste esteja incompleto e suprimido por alguns líderes religiosos da época(Hermeneutas)por interesses próprio, podemos assim complementa-lo da seguinte forma: “Vós que me seguiste neste novo nascimento(paliggenesia)ou reencarnação” como o próprio Cristo afirmou, sendo este termo (reencarnação) abolido das escrituras, o que tornou o seu conteúdo, difícil de entender. Os tradutores desde de S.Jerônimo, não tiveram coragem nas suas edições populares de publicarem esta mesma tradução grega paligenésica, e que foi abolido das escrituras que Jesus teria dito: cada vez que o filho do homem se assentar no trono da glória onde é excluído a expressão cada vez, confirmado a não existência do juízo final dita por alguns líderes, confirmando o juízo de caráter pessoal ou de cumprimento em ciclos evolutivos de geração á geração perfeitamente ditas pelo Cristo em: Mateus 24 :34.

 

            Jesus afirma com toda a sua autoridade que quando na regeneração(objetivo da reencarnação)os que o seguiam naquela nova reencarnação(novo nascimento)se assentariam ao seu lado, uma vez cumprida suas tarefas terrenas. A idéia de futura regeneração esta explícita e declarada sobre a expressão: Quando, por ele definido. Esta passagem sem dúvidas, nega mais uma vez as penas eternas, visto que os que seguiam o mestre, mediante a uma futura regeneração teriam que passar por vidas sucessivas(lavagem da  regeneração)para alcança-la. Prova do tema em estudo está na versão do original Hebreu/Grego Transliterado aonde e dito:

 

 

 

Mateus 19:28 o de iêsous eipen autois amên legô umin oti umeis oi akolouthêsantes moi en tê PALIGGE-NESIA otan kathisê o uios tou anthrôpou epi thronou doxês autou a=kathêsesthe tsb=kathisesthe kai umeis epi dôdeka thronous krinontes tas dôdeka phulas tou israêl  

 

 

 

          A seguir veremos o discurso de Paulo há Tito para melhor definirmos a situação  descrita na página anterior acerca da palavra Paliggenesia:

 

 

 

  • Tito 3 : 5 a 6

 

        Não por obras de justiça que houvéssemos feito, mas seguindo a sua misericórdia ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renovação pelo espírito santo.


 

 

        Percebam preliminarmente, que a lavagem da regeneração e a renovação pelo espírito santo, são duas coisas completamente distintas, embora estivessem intimamente ligadas. Através da lavagem da regeneração(reencarnação), que representaria a misericórdia e o amor divino como ele mesmo afirma, ocorrendo a seguir a sua redenção ou renovação, possibilitando neste sentido a ação do espírito santo sobre ele derramado. Porém, este banho que nos trouxe a vida, só pode ser alcançado senão mediante um ‘novo nascimento’ (I Pedro 1 : 3), isto é, na desveladora tradução do professor pastorino: o ‘lavatório da reencarnação’, não admitida pelo teologos, por não se sentirem aptos a traduzir este termo técnico usado entre os Gregos (paliggenese - que significa renascimento)Para o português.

 

 

 

 

 

 

 

Em Tito 3:5 diretamente do original Grego  temos claramente a palavra sublinhada "Palingenesia", isto é REENCARNAÇÃO!!!. Ora, a palavra está no contexto, so que os tradudores por motivos de preguiça ou sabe la porque não quiseram ou tiveram interesse em traduzir, senão vejamos:


 

Tito 3 : 5

 

 

 

Para que não haja Dúvida Vamos recorrer ao Dicionário Aurélio:

Palingenesia:

[Do gr. palingenesía, pelo lat. tard. palingenesia.]

1. Ver em: eterno retorno (1).

 

2. Segundo Schopenhauer (v. schopenhaueriano), renascimento sucessivo dos mesmos indivíduos.

Vejamos o Eterno retorno.

 


1. Filos. Na Antiguidade, doutrina comum aos órficos, pitagóricos, jônios e estóicos, segundo a qual o mundo, ao fim de um determinado período, retorna ao caos inicial, a partir do qual novamente se cumprirá um ciclo idêntico ao anterior, e isto em número
Infinito de vezes; ciclo do mundo, palingenesia.

 


2. Rel. (religião). Doutrina segundo a qual a alma se reencarna sucessivamente em diferentes corpos, realizando uma purificação progressiva até alcançar a perfeição. (!!!) Tradução da Bíblia em grego:

 

 

 

 

Resumindo os textos de Tito

 

"[Tito 3:3] Porque também nós éramos outrora
insensatos, desobedientes, extraviados, servindo
a várias paixões e deleites, vivendo em malícia e
inveja odiosos e odiando-nos uns aos outros.

[Tito 3:4] Mas quando apareceu a bondade de Deus,
nosso Salvador e o seu amor para com os homens,

[Tito 3:5] não em virtude de obras de justiça
que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou mediante o lavar da
regeneração e renovação pelo Espírito Santo,"

 

 
            O autor de Tito relata uma série de desqualificações de caráter e de procedimentos dos seus professos, advindos de outros tempos, que tanto pode ser daquela mesma geração como de existências anteriores; todavia, posto que diz agora salvos pelos procedimentos da reencarnação, obviamente se trata de erros cometidos em vidas passadas. Sob a óptica cristã, analisada as ocorrências, a reencarnação não somente está mencionado nos textos bíblicos, como também plenamente aceita pelos judeus e primeiros cristãos, daí a faculdade e crença que espíritos desencarnados podiam também desencadear certos fenômenos de manifestações, positivas ou negativas, diretas ou indiretas, bastando para tanto apenas um veículo intermediário racional entre os mundos físico e extra físico. Certos textos foram adulterados, outros suprimidos ou substituídos, alguns ainda bastante fáceis de serem localizados e esclarecidos à luz das próprias Escrituras.

 

 

 

 

Reencarnação: Castigo ou misericórdia.

 

 

 

As opiniões se dividem quando o assunto é a reencarnação, estamos sempre lhe dando com pessoas que acreditam ou não nesta lei de amor e de justiça. Será que o acreditar ou não na reencarnação resolverá alguma coisa?. Quer opinemos ou não, logicamente que não deixaremos de sofre-la e toda a lei divina é imutável assim com seu criador, a verdade é que Deus nunca nos puniu, nós é que traçamos nossos destinos quer seja de alegria ou de desgraça.

 

A reencarnação, não seria castigo mas sim um instrumento pedagógico da divindade com o propósito final de alcançar-mos a perfeição relativa(assunto a ser estudado). Todavia, devemos lembrar que a reencarnaçào é a justiça divina e sobretudo uma nova oportunidade de reparaçao do mal, cmo o intuito de ser alcançado a felicidade. Todos os que se encontram na chamada erraticidade espiritual(plano espiritual de ordem mediana ou baixa, chamada umbral ou astral)enxergam misericórdia na viva esperança de alcançarem suas felicidades eternas. Inevitavelmente, podemos afirmar que negar a reencarnação, é negar o evangelho do Cristo e por conseguinte, colocar a sua missão por terra. A reencarnação demonstra a bondade do pai deixando sempre, as suas portas abertas ao arrependido de seus pecados como veremos a seguir como exemplo:

 

 

 

  • I Pedro 1 : 3

 

Bendito seja o Deus e pai de nosso senhor Jesus Cristo, que segundo a sua grande misericórdia, nos deu o privilégio de nasce de novo (nos gerou de novo) para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança imcorruptível, incontaminável e inarcesível.

 

 


 

 

 

A tradução correta da palavra inferno

 

 

 

Na bíblia, encontraremos várias vezes a expressão inferno, porém, ela não denota um lugar ou um estado de sofrimento eterno, mas sim um padecimento relacionado ao estado de consciência da criatura humana diante de seus atos pecaminosos. O significado da palavra inferno esta melhor definida como fogo emanante do ser, ou seja, que emana de dentro para fora como um sofrimento interno para sua melhor definição. O termo inferno, sempre foi utilizado para estimular medo e temor a Deus o que não demonstra ser este Deus misericordioso e perfeito. Se aceitarmos com clareza que o reino de Deus está dentro de nós como assim afirmou o Cristo, o tal inferno imaginado por alguns não estaria fora, mas sim dentro de nós também!. A seguir veremos biblicamente que Jesus em seus ensinamentos demonstra o sentido real de inferno, contrariando o seu sentido como uma pena eterna ou um lugar de destino:.


 

 

 

 

 

  • Mateus 5 : 29 ao 30

 

Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti.É melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o seu corpo lançadono inferno.E se a tua mão direita te escandalizar,corta-a e atira-a para longe de ti.É melhor que um de seus membros se perca do que todo o seu corpo lançado no inferno.

 

 

 

·         Mateus 10 : 28

 

Não temas os que matam o corpo, e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.

 

 

 

Estamos diante de duas situações incômodas e difíceis de serem entendidas aos que acreditam nas penas eternas. Ora sabemos logicamente, que quem vai para o inferno segundo a crença dos que acreditam nele, é a alma e não o corpo, sendo este destruído pela natureza e sem qualquer condição de sobrevivência, após sua morte.

 

É evidente que o inferno não pode ser interpretado desta forma, pois o corpo jamais perecerá no inferno, e isto seria de fato um contra senso ilógico. O próprio Papa João Paulo II afirmou que inferno não existe, está dentro da consciência pesada daquele que pratica o mal. O inferno é de fato uma doença refletida no corpo e no espírito, pois no corpo registra a enfermidade dos atos impensáveis nas existências anteriores. No espírito, registra o sentimento de dor moral, diante de suas atividades pecaminosas em ignorar as leis divinas, porém Deus que é todo amor e bondade, jamais privou alguém da felicidade eterna. Assim sendo, o inferno e o céu não seriam lugares circunscrito, mas sim estados de alma, e o mestre Jesus é claro quando diz que o reino de Deus está dentro de vós declara que a justiça de Deus é diferente das dos homens definindo em: Mateus 5 : 43 a 45 – Deus faz com que o sol se levanta sobre maus e bons, e envia chuva sobre justo e injustos. Ademais, é dito em: I Pedro 3 : 19 e 20 que Jesus profetizava ao espíritos desobedientes nos dias de Noé".

 

Ora, Se Jesus  pregou aos espíritos em prisão, que haviam sido rebeldes nos dias de Noé, e se sabemos, pelas religiões vulgares que uma vez desobedientes a Deus, iremos para o inferno, isso prova que os mortos recebem novas oportunidades, pois se estivessem condenados eternamente, obviamente, de nada adiantaria que o Cristo lhes tivesse ido pregar, ainda mais se tratando de almas já há muito tempo neste estado de revolta, ora, se o sentido aqui é pregar ao espíritos rebeldes, não se pode afirmar que toda alma inclinada ao mal seja um suposto demônio criado perfeito e que se rebelou contra o seu próprio criador, o que seria absurdo e insustentável. Com isto, fica fácil entender o que Jesus quis dizer em Mateus 18 : 12 a 14: - se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventas e nove, em busca da que se desgarrou? E, se porventura, a acha, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela do que pelas noventa e nove que se desgarrou. Assim também não é vontade de vosso pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. E esta sim, é a proposta do evangelho, contrariando o conceito salvacionista, por ser este inexistente, sem sentido é utópico.

 

 

 

 

Segundo Pastorino, ao sheol e ao Hades foi sobreposto o conceito de inferno, e, por vezes, o de sepultura. A idéia de sheol se opunha a de firmamento ou céu, como sugere o trecho de Amós 9 : 2 quando é dito: “se descem ao sheol(terra), a minha mão os vai buscar; se sobem ao shamain (firmamento), e os deixarei cair. Ou em Provérbios 9 : 18 na tradução dos LXX(setentas): “no vale do sheol(terra) se congregam” se referindo o textos aos refaim, espíritos de pouca evolução ao contrário dos elohim, mais adiantados. O profeta Oséias, também fala a respeito dessa concepção errônea do referido inferno, com sendo um castigo eterno, quando diz: Oséias 6 :6 – Pois quero misericórdia, e não o sacrifício, e o conhecimento de Deus mais do que holocausto. Neste mesmo sentido, o profeta Jeremias em seu livro de Lamentações 3 : 31, onde o mesmo declara que o senhor não rejeitara para sempre(os seus filhos). Pois mesmo que entristeça a alguém, usará de compaixão, segundo a grandeza de suas misericórdias, e no Salmos 103 : 8 e 9 onde é dito claramente que o castigo não é perpétuo e a ira de Deus não recai sobre nós para a eternidade, porém, é próprio Cristo que assegura Em: Apocalipse 3 : 19 que Deus castiga por amor, ou seja, repreende o mal como forma de aprendizado e obediência forçando o indivíduo á não tornar a cometer os mesmos erros de outrora, idem: provérbios 3 : 12; Deuteronômio 8 : 5 e Hebreus 12 : 6, bem confirma isto, pois Deus repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.

 

Ora, se as penas são eternas, de nada vale a repreensão divina pelo fator dele Deus nos amar e, por conseguinte, seria um contra-senso pensar desta forma. Concluindo, o tal inferno, não seria um lugar de punição eterna aos que transgredirão as leis divinas, mas as regiões baixas do astral aonde a almas portadoras de desequilíbrios, padecem os seu males descritos pelo profeta Jeremias, nas regiões escuros do sheol em : Lamentações 3 : 6 – aonde ele mesmo diz : “Fez – me sentar em lugares escuros quais homens mortos há muito tempo.” Nas traduções vulgares desta mesma passagem de Mateus 10 : 28, referem-se ao inferno e não o perecer no ‘vale das lamentações’ ou ‘geena’, que seria de fato o vale de suas próprias lamentações onde o inferno, representa de fato uma criação de almas desequilibradas que se ajustam no umbral extra-físico.

 

            Jesus, afirmou, que não só a alma pode perder-se, colocando-se na ‘geena’ de seus desequilíbrios, mas também o corpo, anunciando aqui o princípio da psicossomática. A questão então seria a de que o mestre, sem dúvida, não se referia ao corpo físico já abandonado pelo espírito (pois, se encontra neste estágio em decomposição cadavérica) mas sim, em primeiro lugar, ao corpo físico quando ainda habitado pela alma ou seja o indivíduo que sofre as conseqüências de seus próprios erros de outrora em um novo corpo físico vivendo em um inferno(padecimento interno). Portanto, a alma não pode sofrer as conseqüências dos atos impensáveis no mesmo instante, e tão pouco no mesmo corpo, onde somente pela lógica da reencarnação, é que daremos sentido a esta passagem do evangelho.

 

 

Concluindo, torno a repetir que o mestre declara mais uma vez aqui o principio da psicossomática, citando o corpo no vale de suas próprias lamentações ou inferno, dito pelos católicos e sobrepondo o conceito correto como Hades ou xeol que é a própria terra. Portanto, a alma culpada sempre sofrera no vale de sua próprias lamentações(inferno), quer no plano físico pelo processo natural da reencarnação, quer no plano espiritual, pelo processo natural de desencarnação em zonas baixas do astral, como descreve Jeremias em seu livro de lamentações já citado acima.

 

 


 

 

 

 

 

Explicações sobre o vale das lamentações ou geena

 

 

 

 

        A explicação lógica ao vale das lamentações ou geena é compreendida não só no que desrespeito a um lugar temporário de sofrimento ao desrespeito as leis de Deus, mas também ao resgate das atividades pecaminosas de outrora, em mundos de provas e expiação como é o caso da terra ou o sheol. Assim sendo, seja em suas ambiências físicas ou extrafísica, a alma sempre sofre ou lamenta os seus próprios erros, e pela lógica teológica assim explica a história da evolução destes conceitos:

 

Tratava-se de um vale verdejante e ameno, sempre verde mesmo quando em volta todas as árvores ressecavam pelo calor. Aí estava construído o ‘altar’ de Moloch (ou Melek), onde eram queimadas vivas crianças, para aplacar essa terrível ‘divindade’(espírito atrasado). Os próprios reis hebreus Manassés e seu filho acaz aí queimaram seus próprios filhos (2Samuel 21: 6). Contra esse costume desumano, Jeremias protesta revoltado. O rei Josias destruiu o local do culto, fazendo dele depósito de lixo de Jerusalém e monturo onde se lançavam os cadáveres de animais, sendo tudo queimado para não empestiar as redondezas. Mas logo após a morte de Josias, o culto foi restabelecido no mesmo vale(2Samuel 23,29.30.32.37 e Jeremias 11 : 9 a 10).

 

Também Ezequiel(20,30-31) ameaça os Israelitas por essas crueldades inomináveis. Os apócritos atribuem a esse vale o símbolo do castigo dos maus. A idéia tomou o corpo, passando o ‘vale dos gemidos’ a simbolizar ‘o castigo que purifica as almas e não as condena eternamente’, e como tal, representava a terra como se pode observar hoje na antiquíssima prece ‘salve Rainha’, em que a terra é mencionada como ‘vale de lágrimas’. A escola de Chamai admitia a ‘geena’ como purificação através do fogo, donde sairiam os espíritos para juntar-se aos justos, como lemos numa baraítha do tratado roshana (16b,34). Hillel tende mais para a misericórdia, pois na mesma baraítha se lê: ‘os discípulos de Hillel dizem que o que é grande em misericórdia inclina a balança a  para a misericórdia, isto é, introduz os medíocres na vida do mundo futuro’(ou seja, fá-los reencarnar).

 

 

Essa a tradição rabínica(e provavelmente popular) na época de Jesus, e daí tê-la o mestre aproveitado para dar a seus discípulos a idéia da purificação dos erros cometidos através ‘do fogo do vale dos gemidos’, no mesmo sentido: o ‘fogo’ da lei que desgasta as impurezas nas dores por que a humanidade passa, enquanto ‘no caminho no próprio corpo de futuras reencarnações(Mateus 10 : 28), ou pelo próprio profeta Jeremias já citado no estudo anterior onde descreve ter habitado lugares escuros, ambos (no plano físico ou espiritual) castigos temporários. A instrução do próprio mestre Jesus em estudo se refere portanto, à neces- sidade de temermos não a morte do corpo – que não nos destrói, por sermos almas, espíritos, e, portanto, imortais -, mas de temermos a permanência nos erros, já que estes, registrados pela consciência no umbral extrafísico, quando o mestre faz referência a alma, e no corpo (citado por ele mesmo) no plano terreno, onde ambas as situações indicam o perecer no vale das lamentações dos próprios erros de outrora.


 

 

 

Uma Das Maiores Evidencias de Reencarnação

 


 

 

  • Mateus 18 : 8 ao 9

 

Melhor é que entres na vida coxa, ou aleijada.

 

Melhor é que entres na vida com um só olho, do que tendo os dois, seja lançado no fogo do inferno.

 

 

Outro exemplo clássico de reencarnação, é o trecho bíblico acima citado por Jesus Cristo e que segundo Pastorino, seria a maior evidência reencarnacionista presente nas escrituras sagradas. Afinal, de que vida Jesus estaria se referindo, seria o alerta de uma vida física cheia de deficiências, ou a absurda teoria cristã  de uma suposta vida eterna tendo entrada no reino dos céus aleijado ou coxo?!. Como pode alguém entrar no céu estando com cegueira ou aleijão, certamente se não fosse a reencarnação o sentido do texto, não entenderíamos esta situação, pois é errado afirmar que alguém receba a vida eterna coxo, aleijado ou cego, mas sim admitir que se fizermos o mal uso de nosso livre arbítrio(as mãos e os pés servirem de escândalo), logicamente que responderemos em uma futura reencarnação, renascendo sem um ou nenhum dos membros, devido a atos praticados ao semelhante ou a nós mesmos em caso de suicídio. Por isso, Jesus advertiu com bastante clareza em Mateus 18 : 7 – Aí do mundo por causa dos escândalos. Mais adiante, é dito por algumas traduções “entrar no céu coxo”, e não “entrar na vida coxo” o que seria mais racional ao estudo destas palavras de Jesus. A questão, pois deve ser:  O que significa ‘entrar na vida’? seria de fato entrar no céu mesmo estando coxo ou aleijado como sugerem algumas traduções das escrituras. Se tal fato se deu, então Jesus estaria contradizendo sua própria inteligência e capacidade diante desta situação?!. Na verdade, Jesus não nos dá aqui nenhuma aula de mutilação física; do contrário. Por causa das nossas muitas iniquidades, teríamos de mutilar todo o nosso corpo. Afinal, o mestre teria que afirmar melhor estar, literalmente, mutilado no céu do que perfeito no inferno! O que seria mais claro e menos convencional, pois, não representa o céu a plenitude da felicidade?! Alguém poderia se sentir-se assim, encontrando-se coxo ou mutilado?!. Neste caso, o que seria, pois da consolação prometida aos que choram e sofrem?!. E não representa o céu a conquista da plenitude e da felicidade eterna?!.

Diz o mestre ser melhor entrar na vida manco coxo ou cego, por conseguinte, mais próximo de um 'livramento', por meio de um algum 'resgate' ou 'prova' como sugere a versão de Hebreus 11 : 35, do que entrar na vida com perfeita saúde e pecar, sobrevindo à alma o ser lançado no fogo do eon, ou seja 'no ciclo de expiação'; o ser lançado na 'geena de fogo', que, segundo Pastorino, é, como já vimos, "... o fogo da lei que desgata as impurezas nas dores por que a humanidade passa, enquanto no caminho através deste 'vale dos gemidos". Portanto, entrar na vida não é entrar no céu ou no reino, como querem algumas irresponsáveis versões, assim sugerirem. Entrar na vida é sem dúvida, reencarnar- se o que dá sentido aos ensinamentos de Jesus, pois somente estando em um corpo físico, é que o ser tem a possibilidade de retornar(entrar na vida) coxo ou aleijado, conseqüência direta da purificação dos antigos pecados confirmada pelo apóstolo Pedro em 2 Pedro 1 : 9 e praticada pela  própria vítima.

 

 Jesus declara que se fizermos mal uso do livre arbítrio, melhor então(autoriza o mestre) entrar-mos na vida(física) sem um olho, cego ou aleijado padecendo assim estados doentios, e ficar-mos mais perto do livramento de nossas faltas, do que acumular-mos um débito cármico muito maior, e expiar-mos duríssimas faltas sendo lançado no vale de nossas próprias lamentações. Diante desta irrefutável lógica da perspectiva reencarnacionista, no texto em estudo, será ainda possível que se sustente a crença no inferno eterno divinamente preposto a eternas punições das faltas humanas? Causas finitas produziriam efeitos infinitos?!. Existiriam faltas sem remissão ante um Deus cujo maior representante ensinou ser necessário perdoar não sete vezes, mas até setenta vezes sete (Mateus 18 : 22), ou seja, sempre que necessário?!. O pai celeste nos ensinaria, através de Jesus cristo, a necessidade do perdão infinito, sendo, ele mesmo, desse perdão incapaz?!. Que autoridade teria um pai que descumprisse, ele próprio, as exigências feitas a seus filhos?. Portanto, uma deficiência física, é o resultado de um dívida cármica, porem esse resgate não acontece de imediato ou seja no mesmo corpo, por quanto o agente(espírito)ainda que promova essa ação negativa, o resultado refletido no seu corpo somático, jamais se dará no mesmo instante.

 

Da mesma forma no antigo testamento da bíblia católica, no relato do martírio dos sete irmãos macabeus e de sua mãe, ao ser torturado um deles, disse: "Do céu recebi estes membros, mas agora os desprezo pela defesa de suas leis, esperando que Deus me tornará a dá-los um dia." (Macabeus cap.7 vers.11). Aí esta patente a idéia da reencarnação, onde um deles esperava pela recuperação de um de seus membros, em uma futura reencarnação naturalmente, pois não recuperaria esses membros na mesma existência em que se encontrava. Ora, se ele esperava receber de volta um de seus membros um dia, é sinal que o mesmo conhecia a lei da reencarnação, e isso logicamente, não se daria naquela mesma existência, e ele bem sabia disso, pois pela lei dos renascimentos, bem poderia receber de volta esses membros já restaurados. Ademais, ele despreza claramente o fato de não te-los (membros), em defesa da lei de causa e efeito, que bem sabia, estava sendo aplicada com justiça e rigor, e o mesmo estava certo, que os teriam de volta quando cumprido estivesse esse mesmo débito.


 

 

 

 

 

Teorias bíblicas usadas para contradizer a reencarnação


 

Naturalmente, na vida sempre existiram contradições pelo qual cada ser abraça as concepções que mais lhes satisfação. As opiniões se alternam, e os conceitos são varidos,vivemos em uma ilusão tão grandiosa que bastaríamos acreditar neste ou aquele preceito e consequentemente acharmos que seremos correspondido de acordo com nossas vontades. Os teólogos do absurdo, sempre buscaram um meio de iludir aqueles que nem ao menos discutam as ideais propostas em última análise. A idéia de um Deus vingativo que pune eternamente seus filhos, não passa de uma teoria medíocre e ultrapassada, baseada no pecado original (Adão e Eva) sustentando, as ignorâncias daqueles que se negam a raciocinar, naturalmente por motivos materiais e não espirituais.


 

 

A seguir veremos exemplos bíblicos quase sempre usados para contradizerem a sagrada lei da reencarnação perfeitamente explicáveis:

 

 

 

 

  • Lucas 24 : 42 ao 43 – 3 dias antes de sua aparição á Madalena.

 

Então disse: Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe Jesus: em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

 

 

 

  • João 20 : 16 ao 17 – após 3 dias de sua morte.

 

Disse-lhe Jesus: Maria! ele voltando-se, disse em Hebraico: rabôni!(que quer dizer, mestre). Não me detenha, pois ainda não subi ao pai.

 

 

 

Muitas vezes a passagem de Lucas a respeito do "bom ladrão" é utilizada, principalmente pelos nossos detratores de plantão, para sustentar a idéia de que não existe a reencarnação, pois só ela registra o fato dele Jesus prometer um suposto paraíso ao bom ladrão. Ora, recorrendo as antigas escrituras, observamos que Jesus Cristo, mesmo tendo prometido ao bom ladrão o tal paraíso, ressuscitou após 3 dias do fato, e confirmava que ainda não havia subido ao pai e que portanto a tal salvação não poderia ser interpretada ao pé da letra, mas sim ao referido estado de consciência do pobre ladrão, ou seja, ela se daria internamente e não no suposto paraíso eterno errôneamente interpretado como sugerem determinadas crenças, defensoras das pré-destinação (céu ou inferno).

 

Assim, achamos por bem fazer uma análise desse episódio, para que possamos encontrar a verdade. Vamos, então, às narrativas bíblicas sobre tal acontecimento, tiradas da Bíblia Anotada, Editora Mundo Cristão:

 

 

 

Mateus 27, 38 e 44 - E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda. E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificados com ele.

 

Marcos 15, 27 e 32 - Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda. Também os que com ele foram crucificados o insultavam.

 

Lucas 23, 39-43 - Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.Respondendo-lhe, porém, o outro   repreendeu-o dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhes respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

 

João 19, 18 - Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.

 

Ressaltamos que se a Bíblia, segundo dizem, é totalmente inspirada por Deus. Se assim é, por que não narram os Evangelistas os mesmos fatos? Ora, se a fonte de inspiração é de uma mesma origem, então, deveriam ser tais narrativas completamente iguais, pelo menos quanto ao fundo. Ora, de inicio observamos que pelo que foi dito em: Marcos 15, 27 e 32, os ladros pareciam insultar a Jesus quando ali estavam próximos de um lado á outro, portanto podemos afirmar que este não estariam arrependidos e tão pouco estavam em condições de pedir a Jesus para estarem com e;le no suposto paraíso e esta é a primeira argumentação para que o fato nào tivesse ocorrido como esclarece o texto de Lucas. Poderemos até aceitar palavras diferentes, mas não com divergências quanto ao fato ocorrido, mas aqui ele é narrado de forma diferente, e conforme o texto analisado acima, iremos observar a seguir:


 

 

1 - Quanto ao diálogo Mateus, Marcos e João nada relatam de qualquer diálogo entre os três crucificados.

 

2 - Quanto à atitude Mateus e Marcos dizem que os ladrões estavam, isto sim, entre os que escarneciam de Jesus. Só Lucas diz que Jesus teria dito para um deles que hoje estarás comigo no Paraíso.

 

3 - Quanto à testemunha João que estava ao pé da cruz, ou seja, a testemunha ocular, nada diz sobre este diálogo de Jesus com um dos ladrões.


 

 

Por curiosidade vamos ver como essa frase aparece nas Bíblias de outras editoras:

 

Mundo Cristão: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso"

 

Vozes: "Em verdade te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso".

 

Pastoral: "Eu lhe garanto: hoje mesmo você estará comigo no paraíso".

 

Ave Maria: "Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso".

 

Barsa: “Em verdade te digo: que hoje serás comigo no paraíso”.

 

Loyola: "Eu te asseguro: hoje mesmo estarás comigo no paraíso".


Perguntaríamos, então, qual delas é a frase mais verdadeira? Enquanto algumas dizem  “em verdade”, outras dizem  “eu garanto” e “eu te asseguro”, apesar dessas Bíblias terem como origem o mesmo segmento religioso. Por outro lado, vários outros autores confirmam o que Dr. Severino Celestino da Silva disse em seu livro “Analisando as Traduções Bíblicas”: "Sabemos que os manuscritos originais do Novo Testamento não possuíam pontuação, e em face do fato de o grego clássico (incluindo o grego koiné, no qual foi escrito o Novo Testamento) gozar de ampla liberdade no tocante à ordem das palavras, é impossível, à base do próprio texto grego, provar um lado ou outro dessas idéias contraditórias".

 Assim, não fica difícil entender que nas traduções colocaram a pontuação conforme a conveniência de cada tradutor. Analisando, especificamente essa frase, e, se admitirmos que isso realmente tenha acontecido, teremos uma contradição de Jesus, pois Ele mesmo disse: a cada um segundo suas obras. (Mateus 16 : 27). E, quando do episódio com Madalena, após sua ressurreição, disse Ele a Madalena: "Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" (João 20, 17). Relembrando, se Jesus, três dias após sua morte, ainda não tinha subido ao Pai, como ele poderia ter afirmado ao "Bom Ladrão", que hoje estarás comigo, ou seja, justamente no dia de sua morte na cruz, isso seria um contra-senso!.

 

 

Na verdade, Jesus não salvou a alma do bom ladrão no sentido de um suposto paraíso eterno proposto por alguns, mas sim o seu estado de consciência(já explicado) diante de seu arrependimento, sendo logicamente apenas perdoado os seus pecados. Jesus apenas aliviou seus débitos cármicos, pois ainda não havia subido ao pai, como ele mesmo afirma. Sem dúvida que o bom ladrão a partir dali seria uma nova criatura com chances em uma futura e nova reencarnação com o propósito de alcançar a perfeição relativa. Percebe-se, que praticamente tudo o que desrespeita destino, esta em nossas mãos, pois que a bíblia pelo boca de Jesus afirmada até mesmo por outros profetas, deixa claro que a salvação é individual e que o reino de deus esta dentro de nós, não podendo existir paraíso externo ou inferno eterno, pois que são ambos, condições internas do ser diante de seus próprios erros ou acertos. Por outro lado, o "Bom Ladrão", ao reconhecer que “nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez”, ele está aceitando a justiça dos homens, e por mais forte razão, aceitaria a justiça de Deus que lhe daria uma pena merecida. Assim, podemos concluir também que ele não aceitaria uma recompensa por algo que não tivesse feito, não é mesmo?.

 

Além disso, o dito "Bom Ladrão" (e, diga-se de passagem, é o único ladrão bom da história da humanidade) somente reconheceu que ele e o outro tinham motivos para morrerem crucificados, e que Jesus era um inocente sendo condenado, assim, já que não houve nem mesmo um simples arrependimento, por que o prêmio?. Narra Mateus (20, 20-23) que a mãe dos filhos de Zebedeu chega a Jesus com o seguinte pedido: "Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino". Não vemos Jesus atendendo ao pedido desta abnegada mãe, ao contrário, disse-lhe: "Mas quanto a vos sentardes à minha direita ou à minha esquerda, não me cabe concedê-lo, porque estes lugares são destinados àqueles para os quais meu Pai os reservou". Ora, se aqui Jesus afirma que não cabe a ele conceder um lugar no Paraíso ou reino dos céus, pois que esta dentro de nós mesmos, tal como registra Lucas 17 : 21 porque, então promete um lugar ao “bom ladrão”, e porque logo este teria tal privilégio?!. Será que ele estaria contradizendo-se?!. Tirem suas próprias conclusões, caros leitores.

 Acreditamos que não, pois tanto nesse caso, quanto no outro, agiria sem conceder qualquer tipo de privilegio, ou seja, "a cada um segundo suas obras". Já falamos, várias vezes, mas não custa repetir. Coloquemos a frase do seguinte modo: Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso? Veja como uma simples vírgula muda completamente o sentido do texto. Desta forma, é muito mais condizente com a justiça Divina, pois somente um indivíduo irá para o Paraíso, quando tiver realizado as obras que justifiquem merecê-lo, não importando quanto tempo levará para isso. Daí podemos afirmar que Jesus dizia que um dia o tal ladrão estaria com ele(Jesus) no chamado paraíso.  Não estaria também em conflito com o texto: "Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julgasegundo a obra de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, ..." (1 Pedro 1, 17). E, para reforçar que Deus não faz mesmo acepção de pessoas, pedimos para consultar: Deuteronômio 10, 17; 2 Coríntios 19, 7; Jó 34, 19; Atos, 10, 34; Romanos 2, 11 e Efésios 6, 9.

 

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